O clima seco que predomina no Centro-Oeste avançou para outras regiões do país e deve persistir nesta quinta-feira (11), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além do Centro-Oeste, que continua sob influência da baixa umidade, os avisos se estendem para áreas do Norte, Nordeste e Sudeste.
Logo pela manhã, o Inmet publicou alerta amarelo (perigo potencial) de baixa umidade, válido até as 10h desta quinta-feira (11). Nesse período, a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20%, trazendo baixo risco de incêndios florestais e impactos à saúde.

As regiões atingidas pelo aviso abrangem uma extensa faixa do país, incluindo o Centro Goiano, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Leste Goiano, Central Mineira, Norte Pioneiro Paranaense, Ocidental do Tocantins, Zona da Mata, Sertões Cearenses, Centro-Sul Mato-grossense, Sul Goiano, Vale do Rio Doce, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, Araçatuba, além do Distrito Federal, Norte de Minas e áreas do Maranhão, Piauí, Ceará, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
No decorrer do dia, o cenário se agravou. Às 11h, o Inmet emitiu um alerta laranja (perigo) para diversas áreas, válido até as 19h. Nesse intervalo, a umidade deve oscilar entre 20% e 12%, aumentando o risco de incêndios florestais e trazendo desconforto físico, como ressecamento da pele, irritação nos olhos, boca e nariz.
Pouco depois, às 12h, foi publicado também um alerta vermelho (grande perigo), com validade até as 18h. Nessa faixa, a umidade do ar pode cair abaixo de 12%, nível considerado crítico. Segundo o Inmet, a condição representa grande risco de incêndios e sérias consequências à saúde, como dores de cabeça e complicações pulmonares. Este aviso atinge regiões do Centro-Oeste, Norte de Minas, Distrito Federal e parte da Bahia e do Mato Grosso.
Com a intensificação da estiagem, a orientação é para que a população adote medidas preventivas, como ingerir bastante líquido, evitar atividades físicas em horários mais quentes do dia e manter ambientes úmidos sempre que possível.
Fonte: noticiasagricolas