Tem pedras no rins? Fazer sexo pode te ajudar a resolver o problema


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Quem já teve pedras nos rins sabe: a dor das pedras viajando para sair pela uretra é uma das mais sofridas experimentadas pelo ser humano. Porém, pesquisadores da Indonésia sugerem uma solução inusitada para facilitar o percurso e eliminar os cristais mais rapidamente: fazer sexo de três a quatro vezes por semana. O estudo foi publicado na revista científica The Journal of Sexual Medicine.

Segundo os cientistas, os movimentos de contração e relaxamento feitos durante a atividade sexual, até mesmo na masturbação, ajudam a drenar a uretra e expulsar os cálculos renais do organismo de forma espontânea.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores analisaram um grupo de 406 pessoas diagnosticadas com o problema. Uma parte dos voluntários foi instruída a fazer sexo ou se masturbar três ou quatro vezes por semana e a outra, a evitar as atividades.

Segundo os cientistas, a taxa de expulsão dos cálculos renais foi 5,7 vezes maior no grupo que fazia sexo com frequência, e 2,7 mais rápida nos que se estimularam sexualmente, em comparação com os que se abstiveram das relações. As chances de precisar de injeções analgésicas ou de cirurgia para retirada das pedras também foram menores nos voluntários que fizeram sexo.

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Entenda como se formam as pedras nos rins

Estima-se que 15% da população mundial tenha pedras nos rins, e o problema é mais prevalente em homens. A doença é causada por um acúmulo de cristais existentes na urina que dão forma às pedras. Boa parte delas são expelidas pelo xixi, mas existem medicamentos que facilitam a expulsão.

Quando não identificadas e tratadas de imediato, as pedras podem aumentar de tamanho e quantidade e só conseguem ser retiradas por meio de cirurgia ou litotripsia (procedimento que fragmenta as formações para que sejam expelidas naturalmente pelo organismo). Por isso, indica-se que, ao primeiro sinal de dor, um médico deve ser procurado.

Entre os fatores que provocam o problema estão baixa ingestão de líquido, predisposição genética, doenças como hiperparatireodismo e inflamação de Crohn, além de dieta rica em sódio e proteínas. Um dos sintomas mais presentes é dor forte que vai das costas até a virilha. O paciente também pode perceber sangue na urina, náuseas e vômitos.

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