“Este projeto começou quando eu estava na pós-graduação estudando galáxias que eram muito distantes e difíceis de detectar, obscurecidas pela poeira”, disse Vieira. “Os grãos de poeira absorvem e emitem cerca de metade da radiação estelar produzida no Universo, tornando a luz infravermelha de objetos distantes extremamente fraca ou indetectável através de telescópios terrestres.”
Sob a lente
“Essa ampliação ocorre quando duas galáxias estão quase perfeitamente alinhadas do ponto de vista da Terra e a luz da galáxia no fundo fica deformada e aumentada no primeiro plano em forma de anel, conhecido como anel de Einstein“, explicou Vieira.
In this Webb image, the foreground galaxy is shown in blue and the background galaxy is red. The organic molecules are highlighted in orange.
Credit: J. Spilker / S. Doyle
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“Os novos dados espectroscópicos permitem observar a composição atômica e molecular da galáxia, fornecendo informações muito importantes sobre a formação de galáxias, seu ciclo de vida e como elas evoluem“, acrescentou.
Poeira e HPA
“Não esperávamos isso. Detectar essas moléculas orgânicas complexas a uma distância tão grande está mudando o jogo no que diz respeito a observações futuras. Este trabalho é apenas o primeiro passo e só agora estamos aprendendo como usar e explorar essas capacidades. Estamos muito animados para ver como vai acabar”, enfatizou Vieira.
Fonte: sputniknewsbrasil