Telescópio James Webb detecta formação de 3 novas galáxias no espaço


A descoberta foi possível por conta da quantidade elevada de gás ao redor das galáxias, que pode ser hidrogênio ou hélio, considerados os primeiros componentes do Universo. Diante disso, esses gases vão atuar como combustível para a formação de novas estrelas.
Segundo a coautora do estudo que localizou as galáxias, Simone Nielse, atualmente a área deixou de ver as galáxias como ecossistemas isolados e as novas descobertas ajudam a confirmar a mudança.
O estudo revelou ainda que a enorme reserva dos gases aponta que ainda não houve tempo suficiente para as três galáxias formarem a maior parte das suas estrelas. Agora os cientistas se debruçam para terem amostras sobre a característica das três descobertas.
A galáxia em primeiro plano é LEDA 2046648, e é vista há pouco mais de 1 bilhão de anos, enquanto a maioria das outras ficam ainda mais distantes, vistas em um passado distante - Sputnik Brasil, 1920, 08.03.2024

Cabeça de Cavalo descoberta

Ainda no início deste mês, o telescópio também havia capturado imagens incrivelmente nítidas da nebulosa Cabeça de Cavalo, um dos corpos celestes mais impactantes no cosmo distante. As novas imagens mostravam ondas turbulentas de gás que se elevavam do lado ocidental da Orion B, uma nuvem molecular formadora de estrelas localizada a 1.300 anos-luz da Terra, na constelação de Orion.
A nebulosa em questão é uma nuvem em colapso de gás denso e frio que é iluminada por uma estrela jovem e quente embutida no seu canto superior esquerdo.
A estrutura semelhante a um cavalo que torna essa nebulosa tão distinta foi criada porque o gás mais leve se dissipou, deixando um grosso pilar de gás denso e poeira que é mais difícil de se dissipar. Entretanto isso não vai durar para sempre.
Os cientistas estimam que em cerca de 5 milhões de anos esse pilar de matéria mais densa vai desaparecer.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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