Telescópio da NASA detecta que jato de buraco negro ‘provoca’ explosões estelares (FOTO)


O feixe de 3.000 anos-luz de plasma flamejante é ejetado de um buraco negro supermassivo com uma massa 6,5 bilhões de vezes maior que a do Sol no centro da galáxia M87, avança Live Science.
Ser atingido por este jato seria mortal para qualquer objeto cósmico, mas, de acordo com novas observações, mesmo estar na vizinhança pode ser devastador. O feixe de energia superaquecido parece estar causando explosões em sistemas estelares próximos, chamadas novas. No entanto, o porquê de isso estar acontecendo exatamente permanece um mistério.

“Não sabemos o que está acontecendo, mas é uma descoberta muito empolgante”, disse o autor principal do estudo Alec Lessing, astrofísico da Universidade de Stanford, em um comunicado da NASA. “Isso significa que algo está faltando em nossa compreensão de como os jatos de buracos negros interagem com o seu entorno.”

CC BY 4.0 / NASA, ESA/A. Lessing (Stanford University), E. Baltz (Stanford University), M. Shara (AMNH), J. DePasquale (STScI) / Hubble’s view of M87 galaxy (cropped image)Imagem do Telescópio Espacial Hubble da galáxia gigante M87 mostra um jato de plasma de 3.000 anos-luz de comprimento saindo do buraco negro no centro da galáxia com uma massa 6,5 bilhões de vezes maior que a do Sol

Imagem do Telescópio Espacial Hubble da galáxia gigante M87 mostra um jato de plasma de 3.000 anos-luz de comprimento saindo do buraco negro no centro da galáxia com uma massa 6,5 bilhões de vezes maior que a do Sol - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2024

Imagem do Telescópio Espacial Hubble da galáxia gigante M87 mostra um jato de plasma de 3.000 anos-luz de comprimento saindo do buraco negro no centro da galáxia com uma massa 6,5 bilhões de vezes maior que a do Sol
Astrônomos observaram nas imagens um aumento significativo de número de novas perto do jato. Tais explosões ocorrem em estrelas duplas onde a anã branca absorve hidrogênio da sua estrela companheira. Quando a quantidade suficiente de gás é acumulada na superfície da anã, ocorre uma explosão termonuclear.
Os pesquisadores sugerem que o jato pode de alguma forma acelerar a transferência de matéria para estas pequenas estrelas mortas, causando explosões mais frequentes. Uma hipótese sugere que o jato “varre” combustível de hidrogênio sobre as anãs brancas, embora o mecanismo exato do processo ainda seja desconhecido.
Outra ideia sugerida pelos astrônomos é que o jato aquece a estrela companheira da anã branca, fazendo com que ela se expanda e libere mais hidrogênio na anã. Entretanto, segundo estimativas, esse aquecimento não é suficiente para o efeito observado.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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