Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) – Após os recuos recentes, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) sobem nesta terça-feira ante os ajustes da véspera no Brasil, em especial entre os vencimentos longos, enquanto no exterior os rendimentos dos Treasuries oscilam em torno da estabilidade.
Nas últimas sete sessões, as taxas futuras caíram em cinco delas, na esteira da divulgação dos dados de inflação abaixo do esperado no Brasil e nos EUA, do corte no preço da gasolina brasileira e da queda do dólar ante o real, entre outros fatores.
Nesta terça-feira, com o mercado à espera da decisão sobre juros do Federal Reserve, na quarta-feira, as taxas dos DIs se ajustam em alta.
Às 9h36, a taxa do DI para janeiro de 2028 estava em 13,135%, com elevação de 5 pontos-base ante ajuste de 13,083% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2035 marcava 13,54%, em alta de 7 pontos-base ante o ajuste de 13,4%. O rendimento do Treasury de dez anos — referência global de investimentos — estava estável, aos 3,993%.
No exterior, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fechou em Tóquio um acordo com a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, sobre terras raras. Na quinta-feira Trump vai se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul, para discutir saídas para o embate comercial entre EUA e China.
Além disso, os agentes se preparam para a decisão de quarta-feira do Federal Reserve. De acordo com a ferramenta CME FedWatch, os ativos precificam 97,8% de probabilidade de corte de 25 pontos-base da taxa de juros norte-americana, contra 2,2% de chance de manutenção. Atualmente a taxa de referência dos EUA está na faixa de 4,00% a 4,25%.
Fonte: noticiasagricolas





