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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que, caso se tornasse presidente da República, sua primeira medida seria conceder um indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi feita em entrevista ao Diário do Grande ABC, publicada na sexta-feira (29).
“Na hora. Primeiro ato. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado”, disse Tarcísio ao ser questionado sobre o tema.
O governador negou ter intenção de se candidatar à Presidência em 2026. “Eu não sou candidato à Presidência, vou deixar isso bem claro. Todo governador de São Paulo é presidenciável, pelo tamanho do Estado, um Estado muito importante. Mas vamos pegar na história recente qual foi o governador de São Paulo que se tornou presidente da República: o último foi Jânio Quadros e o penúltimo foi Washington Luís”, declarou.
Tarcísio comentou sobre o julgamento de Bolsonaro, que começa na próxima terça-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe, e afirmou não ver elementos que justifiquem a condenação. “Não acredito em elementos para ele ser condenado, mas infelizmente hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo que a gente tem visto”, disse.
O governador defendeu a anistia aos condenados por suposta tentativa de golpe de Estado e ressaltou a prerrogativa do Congresso em buscar uma solução política. “A gente tem falado com partidos, acredito muito em uma saída política via Congresso, e o Congresso tem que ter sua prerrogativa respeitada para construir uma solução política. Essa solução (anistia) não é novidade, esteve presente em outros momentos do Brasil”, declarou, citando episódios desde revoltas do período colonial até o “movimento de 64”.
Tarcísio também afirmou que o presidente da Câmara deve submeter a proposta de anistia à votação no plenário, sem interferência de outros Poderes, sem citar diretamente o nome de Hugo Motta (Republicanos-PB). “Entendo que os presidentes da Casa têm que submeter isso à vontade do plenário, e não pode ter interferência de outro Poder”, disse.
Fonte: gazetabrasil