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Os preços do milho continuam em declínio em diversas regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com os dados mais recentes, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente a Campinas-SP, voltou a fechar abaixo dos R$ 60 por saca de 60 kg, uma marca não alcançada desde novembro do ano passado.

A cana-de-açúcar se tornou uma cultura altamente estratégica para fabricantes de nematicidas, com um movimento de R$ 9,2 bilhões em 2023 e um aumento de 7% em comparação a 2022. De acordo com o levantamento FarmTrak da Kynetec Brasil, os nematicidas para cana-de-açúcar movimentaram R$ 403 milhões no país em 2023, representando um aumento de 47% em relação a 2019. 

Há menos de dez anos, a cultura do amendoim no Brasil era considerada rústica e mantinha uma cadeia produtiva informal. Os agricultores utilizavam parte dos grãos colhidos para plantio – as chamadas sementes reservadas – na próxima safra. Mas essa realidade ficou para trás em função do aumento da demanda de exportação e da maior exigência do mercado consumidor por qualidade. O produtor se viu obrigado a buscar novas tecnologias, entre elas o uso de sementes produzidas com controle de geração e sob as regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A gestão de risco por componentes na comercialização de grãos é uma estratégia complexa, mas poderosa para os produtores. Ela envolve a negociação de cada elemento que compõe o preço final por saca, permitindo maior controle e potencial para aproveitar movimentos favoráveis no mercado. Essa abordagem requer conhecimento e cuidado na negociação de cada componente, mas pode oferecer vantagens significativas para os produtores.

A Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) divulgou os dados mais recentes sobre o mercado internacional da carne bovina, destacando um aumento no volume de exportações no primeiro trimestre de 2024, apesar dos desafios de preços enfrentados pelo setor. De acordo com os números compilados pela ABRAFRIGO a partir dos dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações brasileiras de carne bovina registraram um crescimento notável em termos de volume e receita.

O USDA não trouxe grandes surpresas para a safra de milho, porém, a Conab reportou mais uma diminuição para a segunda safra, totalizando cerca de 85 milhões de toneladas, de acordo com a análise do Grão Direto. Isso representa uma queda de mais de 15% em relação à safrinha anterior, que foi de  102 milhões. Essa redução reflete uma certa cautela da Conab, em relação à produção brasileira, que está sofrendo com problemas climáticos em várias regiões do país.

A demanda crescente por soja, especialmente no mercado internacional, impulsionou as negociações no Brasil na última semana, de acordo com dados do Cepea. Este movimento resultou em uma elevação nos prêmios de exportação, atingindo patamares positivos pela primeira vez em oito meses. Os especialistas do Cepea observam que a valorização do dólar em relação ao Real tornou as commodities brasileiras ainda mais atrativas para os importadores estrangeiros.

Um estudo publicado no periódico Rhizosphere a capacidade das plantas tratadas com bioinsumos de resistirem à seca. O estudo, focado na soja, revelou que as sementes tratadas com bactérias adaptadas à seca apresentaram resistência ao estresse hídrico. A descoberta pode oferecer uma nova abordagem para enfrentar os desafios da escassez de água.

Nos últimos dias, uma piora nas condições das lavouras da segunda safra de milho 2023/24 foi observada no campo. Segundo dados do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 5 a 11 de abril, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), há uma preocupante tendência de queda na qualidade das plantações.

Nos últimos anos, o agronegócio brasileiro tem enfrentado os impactos das mudanças climáticas globais, como o aquecimento global causado pela emissão de gases de efeito estufa, segundo Leandro Viegas, administrador de Empresas, bacharel em Direito e CEO da Sell Agro. Eventos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, ameaçam a produção de alimentos.