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O mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul se encontra com negócios lentos ultimamente, com indicações de lado, entre R$ 63,00 a R$ 65,00, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado bastante lento nesta semana. Indicações de fábricas hoje com preços estáveis: Santa Rosa a R$ 64,00; Não-Me-Toque, Marau e Gaurama a R$ 65,00; e Frederico a R$ 63,00. Negócios ao oeste do estado no FOB interior em 800 toneladas, a R$ 63,00, com retirada imediata. Ademais, mercado bastante lento, com produtores pedindo a partir de R$ 64,00 no FOB interior e R$ 66,00 CIF fábricas”, comenta.

Os contratos de milho fecharam em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com a máxima do dólar, segundo informações da TF Agroeconômica. “Próximo da liquidação do vencimento de setembro, exportadoras passaram a oferecer prêmios maiores nos portos, o que auxiliou para que contrato de milho tivessem ganhos expressivos em relação ao dia de ontem, e até a semana passada. No mesmo tom, o dólar subiu fortemente, em maior valor desde 21 de dezembro de 2021: a moeda norte-americana atingiu uma alta de R$ 5,743, para fechar cotado a R$ 5,735 (+1,43%)”, comenta.

No mercado local brasileiro, mais especificamente no Rio Grande do Sul, os preços da soja foram cotados em R$ 140,00 para entrega em agosto, com pagamento em 30/08, e R$ 141,00 para entrega em agosto/setembro, com pagamento em 09/09. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com clima e alta do dólar no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,63 %, ou $ -6,50 cents/bushel a $ 1022,00”, comenta

Os preços do trigo em Chicago apresentaram queda significativa no final de julho. O bushel do cereal chegou a ser cotado a US$ 5,23 durante a semana, fechando a US$ 5,32 na quinta-feira (1), comparado a US$ 5,37 na semana anterior. A média de julho ficou em US$ 5,43/bushel, registrando uma queda de 9,3% em relação à média de junho. Em comparação, a média do bushel de trigo em julho de 2023 foi de US$ 6,77.

Os preços do milho no Brasil mantiveram-se estáveis, com a média gaúcha fechando a semana em R$ 57,64 por saco, enquanto as principais praças locais se mantiveram em R$ 54,00. Nas demais regiões do país, os preços oscilaram entre R$ 38,00 e R$ 58,00 por saco, refletindo a variação regional.

A cotação da soja para o primeiro mês cotado em Chicago apresentou um recuo significativo nesta semana. Na quinta-feira (01/08), o bushel fechou em US$ 10,22, uma queda expressiva em relação aos US$ 11,16 registrados uma semana antes. Na média de julho, o valor do bushel foi de US$ 11,16, ficando 4,8% abaixo da média de junho e muito inferior aos US$ 15,08/bushel observados no mesmo período do ano passado. Em doze meses, a soja perdeu quase quatro dólares por bushel em Chicago.

Segundo Gabriel Rodrigues, meteorologista do Portal Agrolink, o final de semana será marcado por temperaturas elevadas e condições secas em grande parte do Brasil. “A elevação nas temperaturas deve proporcionar um final de semana atipicamente quente e seco, inclusive nas áreas da região sul, onde normalmente seriam esperadas temperaturas mais baixas, já que ainda estamos no período do inverno,” explica Rodrigues.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, a ausência de chuvas, aliada à alta insolação e às temperaturas acima da média para o inverno, tem apresentado desafios para a viticultura. Essas condições climáticas não são ideais para a manutenção e complementação do período de dormência das videiras, nem para a aplicação das tradicionais caldas.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, o desenvolvimento das plantas de morango apresentou melhorias, resultando em um aumento da produção, ainda que não tenha alcançado o nível normal.