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La Niña: como o fenômeno afeta o solo
O mês de julho marcará o início do fenômeno La Niña no Hemisfério Sul, conforme a previsão mais recente da agência climática dos Estados Unidos. Este fenômeno, que deve se estender até o final do verão, promete alterar significativamente o regime de chuvas, aumentando as precipitações no Norte do Brasil e reduzindo-as no Sul.
Feijão em momento de transição
Segundo informações do Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), durante a semana passada, o mercado de feijão apresentou um comportamento típico de transição, marcado pelo fim da colheita e comercialização da maior parte da segunda safra e pelo início da colheita da terceira safra. A disparidade de preços continua significativa, especialmente no feijão-carioca, que varia de R$ 170/180 até R$ 320, dependendo da qualidade e da região de cultivo, como os primeiros pivôs colhidos em áreas irrigadas de Minas Gerais e Goiás.
Milho exportação tem prêmios elevados
Uma queda em Chicago elevou os prêmios do milho para exportação no Brasil, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os prêmios subiram $ 13 cents/bushel para $ 80 cents/bushel para julho/24; subiram $ 7 cents/bushel para $75 em agosto/24; $ 6 cents/bushel para $ 80 em setembro/24, $ 15 cents/bushal para $ 80 para outubro/24 e $13 cents/bushel para $ 83 para novembro, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.
Queda nos preços do milho reflete colheita adiantada
Os preços do milho têm apresentado queda na maior parte das regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Este movimento é atribuído principalmente ao ritmo adiantado da colheita da segunda safra deste ano, que aumentou a oferta do cereal em importantes praças como Paraná e Mato Grosso.
Preços da soja se mantêm firmes, mas oferta limitada preocupa mercado interno
Os preços internos da soja no Brasil têm se mantido firmes nos últimos dias, impulsionados pela alta do dólar, segundo um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). No entanto, as expectativas de estoques nacionais elevados têm limitado os aumentos domésticos. Pesquisadores do Cepea destacam que a atividade no mercado spot tem sido baixa, com poucos agentes ativos. Parte dos consumidores já está abastecida para o médio prazo, enquanto muitos produtores têm evitado comercializar grandes volumes. A valorização do dólar frente ao real tem mantido os produtores atentos, uma vez que a moeda mais forte tende a atrair importadores para o Brasil.
B3 apresenta quedas para o milho
Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta sexta-feira, segundo informações da TF Agroeconômica. “O fator chave para pressão das cotações veio por parte do USDA, que no dia de hoje, divulgou maiores estoques para o milho nos Estados Unidos: de acordo com o órgão, foram contabilizadas 125 milhões de toneladas, sendo que as expectativas do mercado eram de 118,75 a 127,34 milhões”, comenta.
Única forma de lucrar com milho é aplicando o dinheiro
De acordo com a TF Agroeconômica, a única forma de lucrar com o milho é vendendo o que ainda tem. “Já não bastasse a grande diferença entre o custo de produção (R$ 73,60/saca) e o preço de mercado (ao redor de R$ 50/saca), a forte queda em Chicago desestimula também as exportações brasileiras, que não enxugam os estoques, deixando-os maiores e pressionando também os preços internos”, comenta.
Soja mista na Bolsa de Chicago
A soja fechou a sexta-feira mista na Bolsa de Chicago, mas com a semana e o mês em queda, segundo informações da TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,15 %, ou $ -1,75 cents/bushel a $ 1150,50”, comenta.
Segue sendo melhor vender a soja?
A cada semana que passa os produtores de soja podem se perguntar qual é a melhor opção para lucrar com a soja e, de acordo com a TF Agroeconômica, vender segue sendo mais vantajoso. “Como temos recomendado insistentemente desde outubro passado, nosso conselho para o agricultor é colher e vender logo a soja”, comenta.
Massa de ar frio e temperaturas extremas marcam o início da semana no Sul do Brasil
A semana começou com um tempo gelado, muito semelhante ao observado no último final de semana. A massa de ar frio ainda atua com bastante força na região centro-sul, trazendo um amanhecer gelado no Sul do Brasil e frio em áreas do Centro-Oeste e Sudeste.