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Avicultura sem antibióticos: Estudo inovador
O uso de antibióticos promotores de crescimento (APCs) na produção animal está sendo cada vez mais limitado devido ao risco de desenvolvimento de resistência bacteriana, tanto em animais quanto em humanos. Seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde, muitos países já proibiram o uso desses antibióticos, incentivando práticas mais seguras. A médica-veterinária Maria Carolina Toth, da MCassab Nutrição e Saúde Animal, destaca que essa mudança está direcionando o mercado de proteínas animais para a busca de alternativas mais seguras e sustentáveis.

Sudeste Asiático: Avanço em Biocombustíveis Sustentáveis
O Sudeste Asiático tem se consolidado como um polo crucial na produção de biocombustíveis sustentáveis, especialmente no setor de transportes. Os biocombustíveis que mais têm ganhado destaque na região são o bioquerosene de aviação (SAF) e o biocombustível marítimo (biobunker), que representam frentes promissoras no setor bioenergético.

Produção de etanol nos EUA atinge mínima
A produção de etanol nos Estados Unidos caiu para o nível mais baixo em quase dois meses, conforme dados da Energy Information Administration (EIA). Na semana encerrada em 30 de agosto, a produção média foi de 1,061 milhão de barris por dia, uma redução em relação aos 1,071 milhão de barris da semana anterior. Este é o menor nível de produção desde 5 de julho, refletindo uma tendência de queda significativa.

Crescimento do etanol de milho e impacto nos DDGs
De acordo com o ItaúBBA, a produção de etanol de milho no Brasil deverá alcançar 7,8 bilhões de litros na safra 2024/25, representando um crescimento de 25% em relação ao ano anterior. Este aumento significativo está ligado ao crescente uso do milho na produção de etanol, que deve consumir cerca de 17,3 milhões de toneladas do grão, equivalente a 21% do consumo doméstico de milho. Em paralelo, a produção de DDGs (Distillers Dried Grains) deve atingir 5,2 milhões de toneladas em 2024, com o Brasil prevendo exportar 14% desse volume, ou 0,74 milhões de toneladas.

O crescimento dos produtos biológicos no Brasil
Os produtos biológicos têm se consolidado como uma alternativa eficaz e sustentável na agricultura, especialmente no Brasil. Segundo Reinaldo Bonnecarrere, Diretor de Biológicos LATAM da Indigo Agricultura, o mercado de bioinsumos no país atingiu mais de R$ 6 bilhões em 2023, com 80% desse valor vindo de biodefensivos e 20% de bioinoculantes. A previsão é de que o setor cresça anualmente 16,6% até a safra 2027/28, destacando-se como o segmento de maior avanço entre os insumos agrícolas, conforme levantamento da CropLife Brasil.

Amplitude térmica agressiva e baixa umidade afetam bovinos
A temperatura ideal para bovinos varia com a raça: zebuínos toleram até 35ºC, enquanto taurinos preferem 15 a 27ºC. Bezerros leiteiros são sensíveis a variações extremas, exigindo cuidados especiais no inverno, segundo Felipe Pivoto, da Vetoquinol. O inverno de 2024 tem sido marcado por condições adversas, com alertas de tempo seco e qualidade do ar ruim, além de quedas bruscas de temperatura devido a massas de ar polar. Essas mudanças extremas complicam o manejo dos bovinos.

Qual é o cenário da IA no agro?
O relatório “The State of AI in early 2024” da McKinsey indica que 65% das empresas globais utilizam Inteligência Artificial em pelo menos uma função, quase o dobro do que há 10 meses. No setor logístico brasileiro, o investimento em IA deve superar 5 bilhões de dólares até 2027. Dados do Ilos mostram que a logística representa 16% do PIB do Brasil e é 44% menos eficiente que a dos EUA, impactando de 5 a 20% dos custos das empresas. A adoção de IA é essencial para reduzir esse gap e otimizar as operações, pois uma base de dados mais ampla melhora o processamento e análise das estratégias empresariais.

Problema denominação de origem do café do Cerrado Mineiro
A Federação dos Cafeicultores do Cerrado lançou uma campanha para combater o uso indevido da Denominação de Origem (DO) “Cerrado Mineiro”, o primeiro selo de origem para cafés do Brasil. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância de consumir cafés com origem rastreável e aumentar a oferta de produtos certificados, com previsão de 600 mil a 700 mil sacas para a safra 2024/2025, em comparação com as 115 mil sacas de 2023/2024.

Brasil exporta 248 mil toneladas de carne em agosto
As exportações de carne bovina do Brasil atingiram 248.061 toneladas em agosto de 2024, gerando um faturamento de US$ 1,072 bilhão, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Esse volume representa o melhor resultado já registrado para o mês de agosto na história do país. Em comparação com o mesmo período de 2023, o volume exportado aumentou 16,5%, enquanto o faturamento cresceu 13,7%. No acumulado do ano, o Brasil já exportou 1,8 milhão de toneladas de carne bovina, com uma alta de 27,9% em relação ao ano anterior, resultando em um faturamento de US$ 7,9 bilhões, crescimento de 18,7%.

Exportações de carne de frango atingem maior preço
Em agosto de 2024, o preço médio das exportações brasileiras de carne de frango atingiu US$ 2.089 por tonelada, 8,9% a mais que no ano anterior, conforme a ABPA. Foram exportadas 379,8 mil toneladas, uma queda de 12,3% em volume, enquanto a receita foi de US$ 793,6 milhões, 4,5% menor. Em Reais, a receita cresceu 8,1%, alcançando R$ 4,406 bilhões.