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Expansão de bioinsumos no Brasil: área plantada cresce 50% entre 2021 e 2024
Um estudo do Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro) revelou que o Brasil registrou um crescimento de 50% na área cultivada com bioinsumos entre as safras de 2021/22 e 2023/24. A pesquisa completa será apresentada no Fórum Bioinsumos Brasil, que ocorre em 6 de novembro, em Brasília, organizado pela CropLife Brasil, entidade que representa a indústria de pesquisa e desenvolvimento de bioinsumos. O encontro reunirá especialistas, representantes do governo, acadêmicos e produtores para discutir os impactos e o futuro dos bioinsumos na agricultura sustentável.

Rabobank: Cana prioriza açúcar em 2025/26
Segundo o Rabobank, a safra 2025/26 de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil deverá atingir 580 milhões de toneladas. A seca prolongada e intensa, especialmente em São Paulo, tem afetado os canaviais, tornando o clima nos meses de verão um fator crucial para garantir essa estimativa. Com a recuperação das chuvas, espera-se que a qualidade da cana melhore, mas o desenvolvimento das lavouras ainda depende do clima até o final da estação. A seca atual exige atenção e reforça a necessidade de práticas de manejo e irrigação para proteger os canaviais contra futuras oscilações climáticas.

Milho sobe até 36% no Brasil em 2024 mesmo com queda nas exportações
Segundo análise de mercado da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), o preço do milho no Brasil registrou forte valorização em outubro de 2024. Na média gaúcha, o cereal fechou a última semana de outubro cotado a R$ 65,50 por saca, representando um aumento de 22,5% em relação ao mesmo período de 2023, quando estava em R$ 53,47. Em outras regiões brasileiras, o valor do milho oscilou entre R$ 49,00 e R$ 72,00 por saca, valores significativamente superiores aos preços de R$ 36,00 a R$ 55,00 registrados no ano anterior, indicando aumentos regionais de até 36%.

Insumos: Agro enfrenta ciclo de baixa margem
Nos próximos anos, o agronegócio enfrentará margens operacionais mais apertadas, após o ciclo positivo de 2019 a 2023, segundo novo relatório do Rabobank. A agricultura brasileira viu expansão de área plantada e altos investimentos, com margens de culturas como soja atingindo mais de 50%. Contudo, o Rabobank prevê queda nas margens, especialmente nos grãos, devido à desvalorização das commodities. A redução nos custos de produção deve amenizar essa contração, mas o cenário global também pressiona, com países como os EUA enfrentando desafios similares.

Mercado da soja fechou outubro em baixa
Segundo informações da análise de mercado da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), o mercado da soja registrou queda acentuada nas cotações em outubro, impactando o setor agropecuário global. Em Chicago, o primeiro contrato de soja fechou o mês de outubro com desvalorização de 7,7% em relação ao valor de abertura no início do mês. Em 1º de outubro, o bushel estava cotado a US$ 10,57, mas recuou para US$ 9,76 no dia 30.

Economia: cortes nos EUA e pressão fiscal no Brasil
O Rabobank aponta que, em setembro de 2024, o Fed nos EUA iniciou o ciclo de afrouxamento monetário, cortando 0,50 p.p. e levando as taxas para 4,75%-5,00%. A economia americana se mantém sólida, com inflação em desaceleração, mas o mercado de trabalho mostra sinais conflitantes. O Fed prevê mais três cortes de 0,25 p.p., finalizando o ciclo entre 4,00%-4,25%, assumindo uma possível vitória de Trump e adoção de tarifas universais em 2025

Como as eleições americanas podem afetar o agronegócio?
Segundo análise da Hedgepoint Global Markets, especializada em gestão de risco e inteligência de mercado, as eleições presidenciais nos Estados Unidos trazem uma influência sobre o futuro do mercado agrícola global. O impacto das decisões do próximo presidente, especialmente em temas de comércio, regulação e sustentabilidade, será observado de perto por agricultores e produtores de commodities ao redor do mundo.

Alta no preço do milho: quais são as oportunidades e os riscos para produtores?
Os preços do milho no Brasil têm registrado altas últimos meses. Segundo informações divulgadas pelo Itaú BBA, fatores como a valorização das cotações em Chicago e a desvalorização do real foram determinantes para o aumento, criando um cenário estratégico para os produtores na comercialização do cereal.

Cigarrinha-do-milho: Desafios e soluções
A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) representa uma preocupação crescente para os produtores brasileiros, sendo responsável pela transmissão de viroses, como o Vírus da Risca e o Mosaico Estriado, além de molicutes que causam enfezamentos nas plantas de milho. Essas pragas podem provocar perdas de até 70% na produtividade, e, em casos extremos, levar à perda total da lavoura. Em 2024, a incidência de cigarrinhas aumentou em 18% em relação ao mesmo período de 2023, refletindo a crescente pressão da praga em várias regiões do Brasil

É essencial tratar as sementes das pastagens
As pastagens brasileiras enfrentam sérios desafios devido a doenças que comprometem a qualidade das sementes forrageiras, impactando o desenvolvimento do pasto e a engorda do gado. Especialistas alertam que, sem medidas adequadas, a produção e a rentabilidade dos pecuaristas ficam ameaçadas. O tratamento industrial de sementes é fundamental para proteger as pastagens desde o armazenamento até a semeadura.