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A safra 2024/2025 de milho no Brasil promete ser uma das mais vantajosas para os agricultores, com perspectivas positivas tanto em preços quanto em benefícios agronômicos. A produção da segunda safra de milho, que deve representar mais de 75% da produção total, é estimada em 101,5 milhões de toneladas, com um aumento de 0,8% na área plantada e uma recuperação significativa da produtividade. Esse cenário é favorecido pela demanda interna aquecida e um mercado externo favorável, mantendo os preços do milho elevados, com médias superiores a R$ 70,00 por saco de 60 kg

De acordo com os dados da União Nacional da Bioenergia (Udop), os contratos futuros do açúcar encerraram em baixa nas principais bolsas internacionais na última sexta-feira (8). Os investidores estão aguardando o balanço da safra referente à segunda quinzena de outubro que será publicado nesta semana pela União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica).

Em 4 de outubro, a DigiFarmz, plataforma digital voltada para elevar a produtividade agrícola, deu início a um novo ciclo de experimentos com soja em seu campo experimental em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Nesta safra, serão testadas mais de 70 cultivares de soja de 13 obtentoras, plantadas em épocas distintas. Com isso, a equipe de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da empresa busca aprofundar estudos sobre características agronômicas das cultivares, incluindo suscetibilidade a doenças, respostas a fungicidas e diferentes manejos. Essas informações enriquecem a base de dados e os algoritmos da plataforma, que oferece recomendações técnicas e personalizadas aos produtores, ajudando-os a obter melhores resultados na colheita.

A produção total de trigo no Canadá deve atingir 34,3 milhões de toneladas no ano comercial de 2024-25, superando as 32,9 milhões de toneladas de 2023-24, segundo o Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do Departamento de Agricultura dos EUA. Estimativas baseadas em modelos indicam uma ligeira queda de 1% na produção de trigo de primavera, mesmo com uma redução de 2,9% na área plantada, parcialmente compensada por uma melhora nos rendimentos, que passaram de 3,29 para 3,37 toneladas por hectare

Goiás atingiu a produção de 234 mil toneladas de trigo em uma área de 110 mil hectares na safra de 2024, segundo levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O grão obteve 2,1 toneladas/hectare na última safra do estado. Goiás se consolidou como o principal produtor de trigo fora das áreas tradicionais do Sul e Sudeste, onde o clima mais ameno favorece a produção de trigo. Atualmente,  cerca de 75,7% do grão produzido no Centro-Oeste provém de Goiás.

Segundo dados da Embrapa, em parceria com o Sebrae e o Inpe, 84% dos produtores rurais brasileiros já utilizam alguma tecnologia para apoiar a produção agrícola. O agronegócio digital, ou agricultura 4.0, tem avançado rapidamente nas últimas duas décadas, visando maior produtividade e competitividade no setor. A Lista Forbes Agro100 de 2023 revela que as dez maiores empresas do agronegócio no Brasil faturam juntas R$ 929,5 bilhões, e sete delas utilizam soluções da SoftExpert para gestão de excelência e conformidade empresarial: JBS, Raízen, Grupo Cosan, Marfrig, Bunge, Copersucar e BRF.

Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na última quinta-feira (7), o mercado da erva-mate no Rio Grande do Sul enfrenta preços baixos e demanda reduzida em algumas regiões, com diferenças nos valores praticados e nas condições da colheita.

Um estudo econômico liderado pela Fundação Solidaridad e com apoio da consultoria Agroicone identificou soluções para a expansão sustentável da soja na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Com uma área de 73 milhões de hectares, essa grande fronteira agrícola já responde por quase 12% da produção nacional de soja, mas enfrenta desafios ambientais devido ao avanço sobre áreas de vegetação nativa e à valorização das terras.

Segundo a Análise dp Especialista divulgada pela Grão Direto nesta segunda-feira (11), nos Estados Unidos, a safra de milho registrou aumento de 1217,19 para 1219,40 milhões de toneladas na última semana, o que impacta diretamente os estoques finais do grão. A produção brasileira de milho permanece estimada em 127 milhões de toneladas.

O mercado de soja apresentou uma semana agitada, marcada por alta volatilidade nas cotações, impactadas principalmente pela revisão do relatório de oferta e demanda nos Estados Unidos e pela elevação das taxas de juros no Brasil. Segundo a análise de mercado da Grão Direto, a recente redução da produção de soja dos EUA, de 124,7 para 121,4 milhões de toneladas, afetou os estoques finais e trouxe novos desafios ao mercado brasileiro, que seguiu atento à movimentação dos contratos de soja na Bolsa de Chicago.