Tempo

Alívio nas tarifas impulsiona soja em Chicago
Segundo análise da StoneX, a soja encerrou a semana passada em alta na Bolsa de Chicago, impulsionada por uma trégua nas tensões comerciais. A cotação do contrato mais próximo fechou em US¢1042,75 por bushel, o que representa um avanço de 6,7%. A recuperação ocorreu após o anúncio do ex-presidente Donald Trump, na metade da semana, de que adiaria a imposição de tarifas adicionais a países que não adotaram medidas retaliatórias contra os EUA, o que melhorou o humor dos mercados e favoreceu ativos de risco, como a soja

Produtor deve ficar alerta ao que fazer em caso de invasão de terra no chamado abril vermelho
Em meio às recentes movimentações do Movimento dos Sem Terra (MST) no mês de abril, cabe alertar os proprietários de terras sobre medidas legais cabíveis em caso de eventuais invasões que atentam contra o direito de propriedade. Nos casos de movimentações suspeitas, ameaças ou invasões, o advogado Frederico Buss, da HBS Advogados, orienta que é fundamental comunicar imediatamente os órgãos de segurança, assim como as entidades de classe representantes dos produtores na região e no Estado.

Crise cambial na Argentina pressiona preços de grãos
Segundo dados da corretora Fyo, o mercado argentino de grãos foi fortemente influenciado nesta quarta-feira (16) pela desvalorização do dólar oficial, que fechou em US$ 1.126 na compra e US$ 1.135 na venda, recuo de 5,46% em relação ao dia anterior. A queda ocorreu após o anúncio do presidente Javier Milei de que não haverá intervenção cambial até que a moeda atinja US$ 1.000

Exportações de soja crescem 2,3% em 2025, aponta Abiove
O setor do Complexo da Soja no Brasil segue firme na rota do crescimento em 2025, mesmo com ajustes pontuais nas projeções de produção. As principais cadeias que envolvem o grão – do plantio ao processamento – devem bater recordes, impulsionadas por demanda interna e externa em alta.

Gigante sai da China e mostra novo cenário geopolítico das commodities
Segundo Isan Rezende, presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado do Mato Grosso (FEAGRO MT), a decisão da gigante americana Archer Daniels Midland (ADM) de encerrar suas atividades na China evidencia uma transformação significativa na geopolítica do comércio de commodities agrícolas. A informação foi divulgada nesta semana e teve como principal justificativa a necessidade de cortar custos entre US$ 500 milhões e US$ 750 milhões nos próximos cinco anos, conforme declarou o CEO da ADM

Estudos comprovam redução de gases de efeito estufa com uso de fontes de nitrogênio
A Yara está impulsionando a geração de conhecimento científico aplicado para o agronegócio no Brasil. Por meio do Prêmio Boa Colheita Pesquisa, que acontece há sete anos, a companhia financiou cerca de 32 trabalhos, selecionados entre 244 projetos de nutrição de plantas liderados por pesquisadores.

Boi gordo e novilha têm alta em São Paulo e Mato Grosso
A cotação do boi gordo registrou alta em São Paulo nesta quarta-feira (16), segundo o informativo Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria. Com oferta mais restrita, os preços subiram R$ 2,00 por arroba tanto para o boi gordo quanto para o animal destinado ao mercado externo, conhecido como “boi China”. A novilha acompanhou o movimento e também teve reajuste de R$ 2,00 por arroba. A vaca, por sua vez, manteve o valor estável.

Estiagem compromete safra de soja no Paraná
A primeira safra de soja 2024/25 registrou perdas de 5,3% no Paraná, conforme aponta o Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Peixes não convencionais ganham espaço na Semana Santa
Com a proximidade da Semana Santa, cresce a procura por pescado nas feiras e mercados do país. Embora espécies como salmão e bacalhau concentrem a atenção dos consumidores, uma outra categoria de peixes, conhecida como Penacos – Peixes Não Convencionais –, tem despertado o interesse de especialistas e consumidores em busca de alternativas econômicas e nutritivas.

Indústria química brasileira sofre retração
De acordo com o Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim-Fipe, o setor químico brasileiro iniciou 2025 em desaceleração. No primeiro bimestre, produção, vendas internas e demanda nacional caíram 5,6%, 0,8% e 4,0%, respectivamente, frente ao mesmo período de 2024. A utilização da capacidade instalada ficou em apenas 60%, o menor índice desde 1990, com destaque para níveis críticos de ociosidade em segmentos como plastificantes (61%) e intermediários para plásticos (48%).