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De acordo com a análise de mercado da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), os preços do trigo de qualidade superior continuam a subir no Brasil. No Rio Grande do Sul, a média fechou a semana em R$ 63,28 por saco, enquanto no Paraná, pela primeira vez em um longo período, o valor atingiu R$ 70,00 por saco.

A cotação da soja para o primeiro mês cotado (que agora passou a ser  julho), se manteve firme nesta semana em Chicago. O fechamento desta quinta-feira (16) ficou em  US$ 12,16/bushel, contra US$ 11,92 uma semana antes, segundo a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema). 

Segundo dados da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), a cotação do milho em Chicago, para o primeiro mês cotado, agora julho, se manteve estável com um viés de alta nesta semana. O fechamento desta quinta-feira (16) ficou em US$ 4,57 por bushel, contra US$ 4,42 uma semana antes, mostrando uma leve tendência de crescimento.

Segundo a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), os preços da soja no Brasil permaneceram relativamente estáveis na última semana, apesar de um mercado de Chicago mais aquecido e uma valorização do real, que chegou a R$ 5,10 por dólar em alguns momentos.

O especialista Sergio Cardoso, diretor de operações na Itaobi Representações com expertise em Comércio, publicou uma nota em seu perfil na rede social Linkedin, onde destaca alguns pontos de atenção sobre a importação de arroz. Segundo ele, a decisão do Governo Federal de importar arroz via Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) parece desconhecimento da situação.

Na manhã de ontem, a Base Aérea de Canoas recebeu a chegada da aeronave C-390 Millennium da Embraer, carregada com um total de 18 toneladas de doações destinadas às famílias afetadas pelas enchentes que assolam o estado do Rio Grande do Sul.

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma calamidade pública devido às enchentes desde o início de maio. Apesar das dificuldades, as empresas de transporte e logística estão garantindo o abastecimento essencial à população. Caminhões estão trabalhando intensamente para levar alimentos, água e medicamentos dos pontos de arrecadação para os desabrigados. O presidente do SETCERGS, Sérgio Mário Gabardo, destaca a importância do setor de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (TRCL) nesse contexto.

Em resposta às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, os Centros de Tradição Gaúcha (CTGs) e entidades tradicionalistas se uniram em um movimento de solidariedade. Desde o início das enchentes, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) tem mobilizado entidades em todo o estado para apoiar as comunidades afetadas.

O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul começou a se recuperar, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho gaúcho está se recuperando, e compradores tentam se garantir com as poucas ofertas, em vista dos episódios recentes. Nas indicações de fábricas hoje, aumentos de preços: Santa Rosa a R$ 62,00 (+ R$ 2,00); Não-Me-Toque a R$ 63,00 (+R$ 2,00); Marau, Gaurama e Frederico a R$ 64,00 (+R$ 3,00); Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro a R$ 62,00 (+R$ 1,00). Preços de pedra a R$ 52,00 a saca. Não ouvimos reportes de negócios”, comenta.

Em tom de mercado técnico, as traders não arriscam passar dos R$ 60,00 para o milho e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) tem rebote, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A luz amarela foi acesa para os traders, já que com os vencimentos passando ligeiramente dos R$ 60,00 a saca no dia de ontem, e até R$ 71,22 no março/25, abriram-se espaços para vendas técnicas”, comenta.