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Confira como o milho iniciou a semana
A oferta limitada no Rio Grande do Sul segue mantendo os preços do milho elevados, segundo informações da TF Agroeconômica. “O ritmo de negociações segue fraco, com valores variando entre R$ 76,00 e R$ 82,00 por saca para entregas ao longo de abril. Os preços médios por região são: R$ 76,00 em Santa Rosa, Ijuí e Seberi; R$ 77,00 em Não-Me-Toque; R$ 78,00 em Marau e Gaurama; R$ 79,00 em Arroio do Meio e Lajeado; e R$ 80,00 em Montenegro, o maior registrado”, comenta

Confira a cotação do milho nas Bolsas
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou o dia em baixa em sintonia com dólar e Chicago, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Com o dólar (-0,34%) e Chicago caído (-1,07%), as cotações do milho na B3 também sofreram perdas, neste começo de semana”, comenta

Soja tem cotações variadas em cada estado
No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, a TF Agroeconômica registrou indicações no porto, para entrega abril e pagamento fim de abril, na casa de R$ 139,50, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 135,00 Cruz Alta – Pgto. 15/05 – para fábrica. R$ 135,00 Passo Fundo – Pgto. 15/05. R$ 135,00 Ijuí – Pgto. 15/05 – para fábrica. R$ 135,00 Santa Rosa / São Luiz – Pgto. meados de junho. Preços de pedra, em Panambi, subiu para R$ 127,00 a saca, para o produtor”, comenta

Soja fecha de forma mista em Chicago
A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sessão desta segunda-feira (15) com comportamento misto, refletindo incertezas sobre o início do plantio nos Estados Unidos. De acordo com dados da CBOT, o contrato para maio — referência para a safra brasileira — recuou 0,10%, ou -1,00 cent/bushel, sendo cotado a US$ 1041,75. Já o contrato para julho caiu 0,26%, a US$ 1050,25. Os derivados também apresentaram perdas: o farelo de soja para maio recuou 0,83% (US$ 297,1/ton curta) e o óleo de soja caiu 2,18%, cotado a US$ 46,32/libra-peso

Reforma tributária traz benefícios estratégicos
Segundo análise da Diaz & Associados, a nova legislação tributária representa um marco significativo para o agronegócio brasileiro, com medidas que prometem impulsionar a competitividade do setor e beneficiar o consumidor final. Entre os avanços destacados está a alíquota zero para alimentos essenciais como arroz, feijão e carnes, o que contribui para a manutenção de preços mais acessíveis nas prateleiras e maior segurança alimentar

Por que as hortaliças precisam de tecnologia no Brasil?
Grande parte das hortaliças cultivadas no Brasil tem origem em regiões de clima temperado, onde essas espécies evoluíram sob verões amenos e dias longos, com invernos rigorosos que naturalmente interrompem os ciclos de pragas e regulam a produção. Segundo Ítalo M. R. Guedes, agrônomo e pesquisador, ao serem introduzidas no clima tropical brasileiro, essas plantas passam a enfrentar condições muito mais desafiadoras, como calor intenso, alta umidade e uma estação fria que muitas vezes não passa de uma leve trégua no calor

Fertilizantes CRF aumentam produtividade
De acordo com Roberto Carpi, gerente industrial citado em comunicado da empresa, os fertilizantes de liberação controlada (CRF) vêm se consolidando como uma das soluções mais inovadoras da agricultura moderna. Esses insumos liberam nutrientes de forma gradual, acompanhando as exigências fisiológicas das plantas e proporcionando ganhos expressivos de produtividade, sustentabilidade e eficiência operacional

Carvão da cana-de-açúcar: identificação no campo
De acordo com o engenheiro agrônomo João Vitor Araujo da Silva, o carvão da cana-de-açúcar é uma doença fúngica de fácil identificação visual no campo. Causada pelo fungo Sporisorium scitamineum, ela compromete o desenvolvimento da planta ao afetar diretamente o meristema apical, que é a região responsável pelo crescimento. O patógeno induz uma alteração no ciclo normal da cana, substituindo a formação de folhas por uma estrutura alongada e escura, conhecida como “chicote”, composta por milhões de esporos pretos

Essa é uma alternativa para fixar nitrogênio no milho
A Crotalária juncea tem se destacado como uma ferramenta essencial no manejo sustentável dos solos, com ênfase na fixação biológica de nitrogênio. Segundo Paulo César Sousa Lima, engenheiro agrônomo, essa leguminosa é capaz de fixar até 200 kg de nitrogênio por hectare, dependendo do espaçamento e do manejo aplicados. Esse benefício torna a Crotalária juncea uma opção atrativa para melhorar a fertilidade do solo, reduzindo a necessidade de fertilizantes nitrogenados sintéticos

Chuvas atrasam colheita da soja em várias regiões
O avanço da colheita da soja segue comprometido pelas chuvas irregulares e pela incidência de estresse hídrico no Rio Grande do Sul. Segundo aponta o Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (10) pela Emater/RS-Ascar, a maturação desuniforme e a baixa qualidade dos grãos colhidos são reflexos da instabilidade climática observada nas diferentes regiões administrativas da instituição.