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O mercado de trigo voltou a registrar altas significativas nesta quarta-feira (20), impulsionado pela intensificação do conflito entre Rússia e Ucrânia, segundo análise da TF Agroeconômica. Na Bolsa de Chicago (CBOT), o contrato de dezembro de 2024 do trigo brando SRW, de interesse para produtores e exportadores brasileiros, subiu 0,50%, ou 2,75 cents/bushel, fechando a $552,50

Segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica, o Brasil continua adquirindo milho paraguaio, inclusive já visando a próxima safra. O mercado, no entanto, permanece estático em termos de negociações e indicações, tanto para o mercado interno quanto para exportação. No Paraguai, os preços giram em torno de US$ 170 por tonelada nas indústrias avícolas próximas a Assunção, com valores variando entre US$ 160 e US$ 170 em regiões como San Pedro, Amambay e Itapúa. Para as regiões de Caazapá e Guairá, o preço sobe para cerca de US$ 180 por tonelada. No Brasil, a demanda foi temporariamente impactada pelo feriado

Segundo a TF Agroeconômica, o milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quarta-feira com altas expressivas, influenciado pelo agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia. O contrato para dezembro de 2024, referência para a safra de inverno brasileira, subiu 0,70%, ou 3,00 cents/bushel, fechando a $430,25. Já o contrato de março de 2025 avançou 0,51%, ou 2,25 cents/bushel, encerrando em $440,00

De acordo com a TF Agroeconômica, os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta quarta-feira (20/11), acompanhando a recuperação do plantio no Brasil e outras variáveis globais. O contrato de novembro/24, referência para a safra brasileira, registrou queda de 0,80%, encerrando a $990,50/bushel. Já o contrato de janeiro/25 caiu 0,92%, fechando a $999,25/bushel. Apesar das quedas, o farelo de soja para dezembro teve leve alta de 0,31%, enquanto o óleo de soja recuou 3,48%, impactado pela queda no óleo de palma na Malásia

Após o avanço de uma frente fria no Brasil, as condições climáticas trazem impactos para a agricultura nesta quinta-feira (21.11). De acordo com o meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues, instabilidades permanecem organizadas em boa parte do país, com destaque para o centro-sul, enquanto o extremo norte enfrenta um período mais seco.

A abundante precipitação no oeste do Canadá impulsionou uma produção excepcional de trigo em 2024, totalizando 34,3 milhões de toneladas de alta qualidade, conforme o Relatório de Nova Safra de Trigo divulgado pela Cereals Canada em 18 de novembro. Com isso, o Canadá se consolida como um dos maiores exportadores globais, projetando exportações de 25,4 milhões de toneladas para mais de 80 países na safra 2024-25, segundo Dean Dias, diretor executivo da associação

A T-Ports e a Narungga Nation Aboriginal Corporation inauguraram, em 20 de novembro, o Porto de Narungga, o mais novo terminal da Austrália do Sul. Com investimento de US$ 100 milhões, o porto, localizado em Wallaroo, na Península Yorke, tem capacidade para exportar até 500.000 toneladas de grãos por ano. A nova estrutura oferece uma rota alternativa para centenas de produtores da região de Yorke e Mid North, além de gerar até 100 empregos diretos e indiretos no pico das colheitas

O Secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack, anunciou a criação de dois programas voltados para apoiar agricultores de culturas especiais, como frutas, vegetais e nozes, enfrentando barreiras de mercado e impactos climáticos severos. O programa Marketing Assistance for Specialty Crops destinará US$ 2 bilhões para ajudar produtores a manter a oferta doméstica e expandir oportunidades de mercado

A primavera traz temperaturas mais altas, um desafio para avicultores. O calor intenso, aliado à baixa umidade, afeta a produtividade das aves, alerta Guilherme Pimenta, analista técnico da MCassab Nutrição e Saúde Animal. Para minimizar os impactos, ajustes no manejo e foco na saúde e eficiência da granja são indispensáveis.

Durante a COP29, realizada em Baku, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e o Banco de Desenvolvimento do Instituto da Ásia (ADBI) assinaram um Memorando de Entendimento para fortalecer parcerias entre países do Sul Global no enfrentamento às mudanças climáticas. O acordo busca promover o uso da ciência, políticas públicas, tecnologias e troca de experiências para fomentar financiamentos globais, regionais e locais, alinhados ao desenvolvimento sustentável de ecossistemas críticos