Previsão do tempo

As inspeções de milho e trigo dos Estados Unidos para entrega no exterior diminuíram semana após semana, enquanto as avaliações de feijão aumentaram, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As inspeções de milho nos sete dias encerrados em 21 de março caíram para 1,23 milhão de toneladas, informou a agência. Isso representa uma queda em relação aos 1,33 milhão da semana anterior e está bem à frente das 688.379 toneladas avaliadas durante a mesma semana do ano anterior.

O mais recente boletim da Conab indica que a safrinha de milho 2024 está em pleno desenvolvimento, com cenários distintos se desenhando nas diferentes regiões do Brasil. De um lado, condições climáticas favoráveis impulsionam o bom desenvolvimento das lavouras, elevando as expectativas de rendimento. Por outro lado, a falta de chuvas e as altas temperaturas podem trazer impactos na produtividade.

No dia 26 de março, terça-feira, às 19h30 (horário de Brasília), acontecerá uma live com o tema “Classificador de Grãos – Realidade e Perspectivas”. O evento será transmitido ao vivo pelo YouTube, proporcionando uma oportunidade para explorar os desafios e oportunidades enfrentados pelos profissionais do setor.

Os futuros da soja dos Estados Unidos caíram nas negociações da noite para o dia, à medida que a colheita avançava no Brasil, aumentando a oferta no mercado global. Cerca de 69% da safra de soja do maior exportador mundial da oleaginosa foi colhida até 21 de março, segundo a consultoria AgRural.

De acordo com o último boletim informativo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), divulgado nesta quinta-feira, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) registrou uma queda de 2,1% em fevereiro, comparado a janeiro, em termos nominais. A análise apontou que esse declínio foi impulsionado principalmente pela redução de 6,2% no IPPA-Grãos, enquanto outros setores apresentaram avanços nos preços nominais: IPPA-Pecuária (0,8%), IPPA-Hortifrutícolas (6,6%) e IPPA-Cana-Café (0,2%).

O mercado de milho abriu a semana com vencimentos em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As expectativas do mercado giram em torno do relatório Prospective Plantings, que deve trazer as primeiras previsões do USDA em relação à área de milho nos Estados Unidos e será divulgado nesta quinta”, comenta.

Os negócios da soja no Brasil seguem se movendo de forma bastante lenta e no estado do Rio Grande do Sul não é diferente, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No estado, as indicações de preços para a soja são as seguintes: para março, o valor é de R$ 127,00 para entrega em uma esmagadora, marcando alta de R$ 1,00/saca. Para abril, o preço é de R$ 128,70 com entrega e pagamento também em abril. Já para maio, a cotação é de R$ 130,00 com entrega e pagamento em maio, marcando alta de R$ 2,00/saca”, comenta.

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou o dia em alta, apoiado na alta do óleo de soja, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,40%, ou $ 16,75 cents/bushel a $ 1209,25”, comenta.

A transição de estações e a consequente redução da qualidade das forrageiras têm desafiado os produtores leiteiros na região administrativa da Emater/RS-Ascar, exigindo ajustes nas dietas e medidas preventivas para garantir a produtividade e a qualidade do leite.

O retorno das chuvas na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé foi considerado oportuno, evitando perdas em relação ao estado corporal do rebanho ovino, que estava ameaçado pelo impacto da estiagem nas pastagens.