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As recentes chuvas têm proporcionado condições favoráveis ao desenvolvimento da safra de milho segunda safra no Brasil, gerando otimismo entre os produtores em relação à produção. Com a semeadura da temporada 2023/24 chegando ao fim e a colheita da safra de verão avançando, o panorama agrícola nacional mostra sinais promissores.

Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações positivas nesta quinta-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Às vésperas do feriado da sexta-feira Santa, traders assistiram aos números do Prospective Plantings virem no limite inferior das projeções de analistas, no que o órgão projetou uma área para o plantio de milho nos Estados Unidos de 36,4 milhões de hectares. Caso se confirme, a área é a menor desde o ano safra 2016/17, quando a área de plantio foi de 36,5 milhões de hectares”, comenta.

As orientações da TF Agroeconômica  para os produtores de milho, seja já colhido ou prestes a ser colhido, são as seguintes: vender apenas o suficiente para cobrir as despesas imediatas e reservar o máximo possível. Isso se deve ao esperado aumento nos preços entre abril e julho, seguido por uma leve queda durante a colheita da Safrinha e, posteriormente, uma retomada ascendente no último trimestre de 2024. 

No cenário atual, marcado por um aumento significativo na demanda por óleo de soja, os preços desse derivado alcançaram patamares mais elevados no mercado doméstico. De acordo com dados recentes divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse movimento ascendente é impulsionado principalmente pela crescente necessidade das indústrias do setor alimentício.

No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul tem preços parados, enquanto os negócios seguem se movendo lentamente, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O clima no estado continua favorável para a colheita daquilo que já está pronto, bem como para os tratos culturais nas plantações”, comenta.

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou dia de forma mista com relatórios neutros, mas o acumulado do mês foi positivo, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,08%, ou $ -1,00 cents/bushel a $ 1191,50”, comenta.

O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostrou estoques e área plantada de soja maiores do que o esperado, resultando em expectativas pessimistas para os preços no curto, médio e longo prazos, a menos que ocorra uma catástrofe climática nas safras dos EUA ou Brasil. De acordo com a TF Agroeconômica, altas pontuais no mercado interno, causadas por disputas entre exportadores e indústrias, devem ser aproveitadas imediatamente, pois a tendência geral é de queda para o restante da temporada. 

O primeiro dia do mês deve começar com possibilidade de chuvas intensas em áreas da região Norte, Nordeste, Centro-Oeste e extremo sul do Brasil. Apesar de estarmos no outono, pode-se dizer que ainda teremos uma dinâmica de verão nesta segunda-feira (01.04).

Cientistas chineses investigaram o impacto da aplicação de fertilizantes de magnésio no solo e na folhagem no rendimento e na qualidade do arroz na província de Liaoning. O magnésio é crucial para o crescimento das plantas, desempenhando funções vitais na síntese de clorofila e na atividade enzimática. A falta desse nutriente pode resultar em clorose foliar e redução do rendimento das culturas.

A Cosan (CSAN3), uma das empresas líderes no setor de energia e infraestrutura no Brasil, revelou um lucro líquido expressivo de R$ 2,36 bilhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), de acordo com o balanço não auditado divulgado na última quarta-feira (27). Esta divulgação gerou repercussões no mercado financeiro, com as ações da empresa registrando movimentações discretas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), apresentando uma leve queda de 0,12% nesta quinta-feira (28).