Previsão do tempo

Setembro marca o início da colheita da safra americana de arroz, reduzindo a competitividade do Brasil no mercado internacional e fechando a janela mais favorável para exportações. As informações são de Sérgio Cardoso, Diretor de Operações na Itaobi Representações

A agricultura mundial enfrenta um alerta crescente em relação à dependência da adubação fosfatada. O fósforo é um nutriente essencial para o desenvolvimento das plantas, influenciando processos como enraizamento, formação de sementes e qualidade dos grãos. No entanto, trata-se de um recurso mineral não renovável, com reservas concentradas em poucos países, o que aumenta o risco de escassez e encarecimento, colocando em risco a segurança alimentar global

A tecnologia de aplicação é um dos pilares para a eficiência no controle de plantas daninhas na cana-de-açúcar, garantindo que o herbicida atinja o alvo com uniformidade e na dose adequada. Segundo Leonardo Malvestiti Rodrigues, engenheiro agrônomo, não basta escolher o produto correto: é preciso assegurar a qualidade da aplicação para reduzir custos, aumentar a eficiência e evitar falhas no manejo

A inteligência artificial (IA) está rompendo uma das barreiras históricas da agricultura: a luta constante entre plantas e patógenos. Segundo Raphael Lacerda, especialista em Inteligência Artificial, a pesquisa da Universidade da Califórnia, Davis, comprova que máquinas podem superar milênios de evolução e elevar a imunidade de cultivos como tomates e batatas a níveis inéditos

A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sessão desta segunda-feira (25) em queda, após três altas consecutivas. Segundo a TF Agroeconômica, o movimento foi impulsionado pela realização de lucros, somado à ausência de compras chinesas e à queda nos embarques semanais de exportação. O mercado também foi pressionado pela incerteza em torno das isenções concedidas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) a pequenas refinarias de petróleo, que podem afetar a demanda por biodiesel

O mercado de soja no Rio Grande do Sul registrou baixa movimentação e preços em queda, segundo informações da TF Agroeconômica. “Preços reportados para pagamento em 29/08 (entrega agosto) ficaram em R$ 144,59 (+1,40%) porto. Compradores estão olhando com mais força para meses mais à frente. No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 135,20 (+0,30%) Cruz Alta – Pgto. 29/08. R$ 135,00 Passo Fundo – Pgto. fim de agosto. R$ 135,00 (+0,52%) Ijuí– Pgto. 29/08 – para fábrica. R$ 135,00 (+0,75%) Santa Rosa / São Luiz – Pgto. 11/09. Preços de pedra em Panambi mantiveram-se em R$ 122,00 a saca ao produtor”, completa

O milho apresentou comportamentos distintos nos mercados brasileiro e internacional nesta segunda-feira. Segundo a TF Agroeconômica, os contratos do cereal na B3 recuaram, pressionados pela competitividade do milho americano, que mantém preços mais baixos e embarques robustos. Apesar disso, no mercado físico brasileiro os preços se mostraram mais firmes, sustentados pela posição cautelosa dos vendedores, pela valorização nos portos e pela alta do dólar. De acordo com análises do Cepea, mesmo com a colheita em fase final, algumas regiões chegaram a registrar leve alta, reflexo da limitação de oferta no spot e da estratégia de muitos produtores em esperar melhores oportunidades de venda

Enquanto o preço do feijão carioca sobe devido à postura do produtor e oferta selecionada, o feijão preto tem queda nos valores por excesso de produção, com destaque para as regiões de Minas Gerais e Goiás afetadas por produtividade menor devido à mosca branca

O Porto de Itajaí registrou um crescimento expressivo no primeiro semestre de 2025, movimentando 1,7 milhão de toneladas de cargas entre janeiro e junho, alta de 1.494% frente ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). O resultado reforça a posição estratégica do terminal na logística marítima e na economia brasileira. A operação está sob gestão da JBS Terminais, que assumiu oficialmente o controle em outubro de 2024 e já investiu R$ 130 milhões na modernização do complexo

Segundo análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), referente ao período de 15 a 21 de agosto e divulgada na última quinta-feira (21), a soja apresentou variações no mercado de Chicago. O primeiro mês cotado recuou para US$ 10,13/bushel em 19 de agosto, mas voltou a subir no fechamento do dia 21, atingindo US$ 10,34/bushel, contra US$ 10,08 registrados na semana anterior.