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A Hedgepoint Global Markets ajustou sua previsão para a produção de cana no Centro-Sul do Brasil para a safra 2024/2025, reduzindo a estimativa para 614 milhões de toneladas. Este ajuste reflete mudanças significativas no mercado, impulsionadas por eventos recentes como as queimadas na região. Apesar do suporte de curto prazo proporcionado por esses eventos, não há expectativas de retorno aos altos níveis de preços vistos em dezembro do ano passado. Em comparação com o ano anterior, os fluxos comerciais continuam mais confortáveis, indicando uma estabilidade relativa no mercado.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) divulgou uma nota onde reafirmou seu compromisso com a proteção das florestas e outras formas de vegetação no Brasil, anunciando uma nova estratégia para aprovar projetos de lei que endureçam as penalidades para crimes de incêndio criminoso, especialmente aqueles que causam devastação em plantações e áreas naturais. A medida surge em resposta aos danos significativos que têm afetado o setor agropecuário, com prejuízos que ultrapassam a marca de R$ 1 bilhão em alguns estados.

A produção mundial de soja na safra 2024/2025 está projetada para alcançar 428,7 milhões de toneladas, representando um crescimento de 9% em relação à safra anterior. A estimativa foi divulgada hoje (27/08) pela DATAGRO, baseada em dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), durante a 5ª DATAGRO Abertura de Safra de Soja, Milho e Algodão, realizada em Cuiabá (MT). O evento trouxe previsões detalhadas sobre as próximas safras globais e brasileiras.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE), o mercado de Feijão-carioca permanece estável, mesmo com o avanço das colheitas em várias regiões produtoras. Os preços para o Feijão-carioca nota 9 variam entre R$ 220 e R$ 240, conforme a peneira. 

De acordo com a TF Agroeconômica, as recentes geadas no Rio Grande do Sul têm gerado preocupações, embora os danos ainda não tenham sido completamente avaliados. O mercado de trigo no estado está extremamente lento, com os moinhos bem abastecidos, mas enfrentando baixa demanda, o que resulta em uma moagem reduzida. 

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) apresentou, na segunda-feira (26), a projeção para a safra de arroz 2024/2025 no Rio Grande do Sul. Segundo dados divulgados durante o “Dia do Arroz” na 47ª Expointer, o estado deverá semear 948.356 hectares na próxima safra, um aumento de 5,3% em relação à safra anterior, que contou com 900.203 hectares plantados.

Os preços do algodão em pluma continuam em queda no Brasil, impulsionados pelo aumento gradativo da oferta da safra atual, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Os preços do café robusta atingiram patamares recordes reais em março de 2024, e vêm se renovando com frequência nas últimas semanas, segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os negócios envolvendo arroz em casca no Rio Grande do Sul mantiveram-se enfraquecidos na última semana. Pesquisadores apontam que o cenário foi influenciado por uma combinação de fatores que causaram oscilações nos preços em diversas microrregiões do estado.

O milho subiu na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com cenário internacional em clima de mais conflitos e Chicago subindo, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na Ucrânia, diante da escalada da tensão, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), manifestou profunda preocupação com o risco iminente de um desastre nuclear, o que fez com que o milho e o trigo subissem em cenário internacional”, comenta.