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De acordo com dados da StoneX, o mercado de açúcar e etanol está passando por dinâmicas interessantes. As cotações do açúcar NY#11 encerraram a quinta semana consecutiva em queda, com o contrato de outubro de 2024 fechando em US¢ 18,10 por libra-peso, representando uma queda semanal de 1,7%. 

As recentes oscilações nos preços da soja e do milho nos mercados de Chicago e Brasil refletem as incertezas e as perspectivas variáveis para ambas as commodities. Segundo a StoneX, os preços da soja em Chicago registraram uma queda significativa de 4,5% na última semana, com o contrato de setembro sendo negociado a 1018 cents por bushel. 

Os grãos e a soja apresentaram pouca variação durante a noite, com os investidores ponderando as condições favoráveis de cultivo nos Estados Unidos em contraste com o clima adverso no exterior.

Conforme dados da TF Agroeconômica, os preços dos negócios de trigo à vista apresentaram um leve recuo, refletindo a apatia do mercado local. Os moinhos, bem abastecidos, concentram-se no fechamento do mês antes de retomarem as compras, um movimento que tem sido caracterizado por margens de moagem muito apertadas. Essa pressão sobre as margens sugere a necessidade de alternativas, como o uso do mercado futuro, uma solução destacada pela consultoria para otimizar os resultados em um cenário de baixa rentabilidade.

No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, os produtores estão “escondendo” lotes, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho diferido com ofertas cada vez mais escassas, sendo que compradores se encontram focados em receber o milho tributado, em compras de principal origem MT e MS. Nas indicações, Santa Rosa a R$ 63,00; Não-Me-Toque a R$ 64,00; Marau e Gaurama R$ 64,50; Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 65,50 e Montenegro a R$ 66,00. Não ouvimos negócios no dia de hoje”, comenta.

Com aparente lentidão nas notícias, o milho tem poucos negócios na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) e fecha próximo à estabilidade, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços mistos nesta quarta-feira”, comenta.

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve um dia de recuo de preços, segundo informações da TF Agroeconômica. “No mercado local, as cotações ficaram registradas em R$ 138,80 para entrega em agosto, com pagamento previsto para 30/08, e R$ 139,80 para entrega em setembro, com pagamento em 30/09. Já no interior, os preços seguiram o balizamento de cada praça regional, com R$ 132,00 em Cruz Alta e Passo Fundo, R$ 131,50 em Ijuí e R$ 131,00 em Santa Rosa e São Luiz, todos com pagamento em 30/08”, comenta.

De acordo com dados divulgados pela TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quarta-feira em baixa, refletindo o cenário desfavorável para os preços da commodity. O contrato de soja para agosto de 2024, referência para a safra brasileira, fechou com uma queda de 0,80%, ou $8,25 cents por bushel, cotado a $1.020,25. 

De acordo com o informativo “Tem Boi na Linha” desta quarta-feira (7), da Scot Consultoria, o viés de alta que vinha se desenhando no mercado desde o início de agosto se confirmou nesta semana. Após o aumento no preço da novilha na última terça-feira, hoje foi a vez do “boi China”, cuja cotação subiu R$2,00/@. Essa alta é atribuída principalmente ao bom desempenho das exportações de carne bovina in natura, que registraram volumes expressivos.

Os contratos futuros de açúcar encerraram a terça-feira (6) com desempenho negativo nas bolsas internacionais. Segundo o Barchart, a perspectiva de uma safra abundante na Índia está pressionando os preços. Ademais, o mercado observa o término da safra brasileira, que está se aproximando e influenciando as cotações, apesar das preocupações com a produtividade.