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Soja cai no mercado dos Estados Unidos
Durante as negociações noturnas, os preços da soja nos Estados Unidos apresentaram queda, com investidores focados nas previsões para a safra americana. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estimou que a produção para o ano comercial de 2024-2025, que começa em 1º de setembro, deve atingir 4,589 bilhões de bushels, com rendimento de 53,2 bushels por acre. Essa projeção supera a previsão anterior de 4,435 bilhões de bushels e está bem acima dos 4,165 bilhões esperados para o ano comercial de 2023-2024.

Mercado de trigo no Sul: baixa demanda e qualidade em queda
De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Sul do Brasil enfrenta desafios significativos, com baixa movimentação e problemas de qualidade afetando as operações. No Rio Grande do Sul, o mercado está extremamente lento, com moinhos bem abastecidos devido à moagem reduzida, o que tem prolongado os estoques. Além disso, há relatos de lotes de trigo sendo cancelados por não atenderem aos padrões de qualidade contratados.

Milho: prêmios se mantém elevados
No mercado internacional de milho, os prêmios se mantiveram elevados, mas estáveis nesta quarta-feira, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os prêmios fecharam o dia com Vendedor fora (+135) e comprador a +108 (igual) para setembro/24; com vendedor a +104 (igual) e comprador a +95 (igual) para outubro/24; com vendedor a +110 (igual) e com comprador a +100 (igual) para novembro/24; sem vendedor e com comprador a +107 (igual) para dezembro e sem vendedor (0) e comprador +50 para julho/agosto/25, no porto de Paranaguá”, comenta.

Mercado do milho quase não se movimenta
No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, as granjas negociam lotes pequenos, mas o mercado mantém tom lento. “Mercado de milho diferido com ofertas cada vez mais escassas. Nas indicações, ligeiramente melhores, Santa Rosa a R$ 63,00; Não-Me-Toque a R$ 64,00; Marau e Gaurama R$ 64,50; Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 66,00 e Montenegro a R$ 67,00. Novamente foram relatados negócios pontuais, entre pequenas granjas e produtores ao noroeste, em um volume de não mais do que 1 mil toneladas, a R$ 64,50/65,00 CIF, ou seja, ligeiramente melhor do que os R$ 64,00 pagos no dia de ontem”, comenta.

Milho: B3 exibe tom de poucos negócios e fecha em baixa
Com baixa do dólar e mercado internacional, a Bolsa de Mercadorias (B3) exibiu tom de poucos negócios e fechou em baixa para o milho, segundo informações da TF Agroeconômica. “Conforme dissemos aqui, os contratos vêm refletindo a baixa comercialização no mercado físico, onde se veem indústrias abastecidas à reta final da safrinha, e comprando à conta gotas, já que os negócios na exportação não exibem ameaça à segurança de estoques no mercado interno”, comenta.

Soja fecha em alta com mais vendas extras
Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta nesta quarta-feira, impulsionado pelo terceiro dia consecutivo de vendas extras reportadas pelo USDA. O contrato de soja para setembro de 2024, que serve como referência para a safra brasileira, registrou um aumento de 0,60%, ou $5,75 cents/bushel, encerrando o dia a $963,00.

Preços do suíno vivo sobem em todo o país
Os preços do suíno vivo registraram um aumento na primeira quinzena de agosto, conforme análise do Boletim Agropecuário de agosto do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). As altas foram observadas em todos os principais estados produtores do país, refletindo o bom desempenho das exportações brasileiras, uma oferta limitada de animais prontos para abate, e uma demanda aquecida no mercado interno.

Produção de leite cresce 1,9% no primeiro semestre de 2024
O Boletim Agropecuário de agosto, divulgado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), revelou que a produção de leite cru no Brasil atingiu 12,02 bilhões de litros no primeiro semestre de 2024, representando um aumento de 1,9% em comparação com o mesmo período de 2023, que registrou 11,797 bilhões de litros.

Preços do boi gordo apresentam alta em agosto, com exceção de Santa Catarina
Na primeira quinzena de agosto, os preços do boi gordo registraram um movimento de alta na maioria dos estados brasileiros, de acordo com o Boletim Agropecuário de agosto do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). Mato Grosso do Sul liderou o aumento, com 4,5%, seguido por Minas Gerais, com 4,4%, Goiás, com 4,3%, e São Paulo, com 2,4%.

Santa Catarina registra crescimento nas exportações de frango em julho
O Boletim Agropecuário de agosto do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) destacou que, na primeira quinzena de agosto, os preços do frango vivo apresentaram aumento nos dois principais estados produtores do país: 2,6% no Paraná e 0,5% em Santa Catarina, em relação ao mês anterior. Comparando com agosto de 2023, os preços subiram 5,2% em Santa Catarina e 2,0% no Paraná, considerando os valores nominais.