Defensivos

Os futuros do trigo dos Estados Unidos aumentaram nas negociações da noite para o dia devido ao clima seco que afeta várias regiões de cultivo em todo o mundo. Na semana passada, houve pouca precipitação nas planícies do sul, e não há previsão de alívio imediato. O Commodity Weather Group informou aos clientes que apenas um alívio irregular é esperado nas planícies ocidentais, com áreas especialmente secas previstas no oeste do Kansas, leste do Colorado e noroeste de Oklahoma.

Em março, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) apresentou um aumento de 1,2% em relação ao mês anterior, em termos nominais. Segundo especialistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse resultado reflete o crescimento em praticamente todos os grupos de alimentos monitorados – com destaque para os setores de grãos, pecuária e hortifrutícolas –, com exceção do segmento de cana e café, que registrou uma leve queda de 0,4%.

O Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) divulgou recentemente informações cruciais sobre o mercado de feijão, destacando um desafio significativo enfrentado pelos produtores e empacotadores: o feijão-carioca danificado está exercendo uma pressão negativa sobre os preços médios este ano.

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul se encontra com preços parados e negócios se movendo lentamente, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações indicadas no porto gaúcho para a soja foram de R$ 130,00 (+1,00) para entrega e pagamento em abril, e R$ 132,00 (+2,00) para entrega e pagamento em maio. Todas as demais posições marcaram alta de R$ 1,00. Ijuí: R$122,00. Cruz Alta: R$122,00. Passo Fundo: R$122,00. Santa Rosa: R$122,00”, comenta.

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou novamente em baixa com dólar fortalecido em plena colheita brasileira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,14%, ou $ -13,25 cents/bushel a $ 1145,00”, comenta.

Os prêmios para o milho brasileiro destinado à exportação se mantiveram no mesmo patamar nesta terça-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $ 65 cents/bushel em julho/24, $ 62 em agosto/24, $ 67 para setembro/24 e permaneceram em $ 58 para outubro/24, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.

O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul permanece de lado, com produtores e compradores em descompasso, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho gaúcho está lateralizado, com indústrias cobertas todo abril, e praticamente todo maio, agora já mirando para os meses da safrinha. Nas indicações de fábricas hoje, Santa Rosa a R$ 58,00; NãoMe-Toque a R$ 59,00; Marau, Gaurama e Frederico a R$ 60,00; Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro a R$ 61,00. Preços de pedra a R$ 52,00 a saca. Não foram vistos negócios”, comenta.

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), os vencimentos do milho voltaram a fechar acima dos R$ 60,00/saca, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A moeda norte-americana, por mais um dia, e apesar do tom pouco amistoso dos negócios na Bolsa de Chicago, esteve na atenção dos traders, onde no dia de hoje, chegou a uma máxima de R$ 5,287 para fechar o dia em R$ 5,270, em uma valorização de +1,64%”, comenta.

A Câmara dos Deputados aprovou em caráter de urgência constitucional o PL 895 de 2023, com 293 votos a favor e 111 contra. Esse projeto visa impor sanções administrativas e restrições aos ocupantes e invasores de propriedades rurais e urbanas. A justificativa para sua aprovação foi conter o movimento conhecido como “Abril Vermelho” do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). 

Após a atuação de uma frente fria que trouxe acumulados de chuva expressivos na região sul nos últimos dias, o sistema começa a se deslocar em direção ao Centro-Oeste e Sudeste do país, levando as chuvas e dando espaço para uma massa de ar seco e frio.