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A atividade das abelhas e a disponibilidade de floradas estão sendo prejudicadas pelas chuvas intensas, enchentes e baixas temperaturas em várias regiões do Rio Grande do Sul, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (30/05). Esse cenário climático adverso está causando perdas de enxames, inanição e falta de reservas alimentares.

Na última quinta-feira (30/05), o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar informou que a redução temporária das chuvas no quadrante Noroeste do Rio Grande do Sul permitiu a colheita de feijão das lavouras maduras. No entanto, a qualidade do produto colhido foi afetada, com grãos brotados e manchados, resultando em uma colheita de apenas 73% dos cultivos.

De acordo com dados do Agrostat Brasil / MAPA, as exportações brasileiras de carne de frango no primeiro quadrimestre de 2024 sofreram uma queda de 11,4% em faturamento, totalizando US$ 2,974 bilhões, comparado a US$ 3,357 bilhões no mesmo período de 2023. Além disso, houve uma redução de 2,9% na quantidade exportada, passando de 1.709.517 toneladas em 2023 para 1.660.802 toneladas em 2024.

No Brasil, a produção e exportação de carne de peru são dominadas por duas grandes empresas: a BRFoods, resultado da fusão entre Perdigão e Sadia, e a JBS, que opera através de sua marca Seara. Essas empresas têm operações concentradas principalmente no Paraná e em Caxias do Sul (RS).

Na última quinta-feira (30/05), o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar revelou que a colheita do milho silagem enfrentou desafios devido às chuvas em diversas regiões do estado. Enquanto nas áreas menos afetadas, como o Planalto Médio, a colheita prosseguiu pontualmente, nas regiões Sul e Campanha, a atividade foi inviabilizada pela recorrência das chuvas.

A maior parte do milho do Centro-Oeste brasileiro está na fase de enchimento de grãos nas condições da segunda safra, conforme a análise semanal da Grão Direto. Com temperaturas mais amenas e algumas chuvas pontuais, algumas áreas, especialmente as irrigadas, devem ter sua colheita já iniciada no decorrer da primeira quinzena de Junho. Na região Sudeste do Brasil a cultura sofreu com a falta de chuvas, principalmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, o que trará prováveis reduções na produtividade.

O panorama do mercado de boi gordo continua sob influência do clima e das condições de abate em diversas regiões do Brasil. Segundo análise do informativo “Tem Boi na Linha”, em São Paulo, onde o clima seco e as escalas de abate estão bem posicionadas, o viés de baixa ainda predomina. As indústrias frigoríficas reagiram abrindo as compras com uma redução de R$2,00 na arroba do “boi China”, enquanto para as demais categorias os preços permaneceram estáveis.

Nesta manhã, a SLC Agrícola (SLCE3) destaca-se no cenário financeiro brasileiro com um avanço significativo em suas ações, impulsionando o Ibovespa (IBOV). Por volta das 11h32 desta terça-feira (4), os papéis da empresa apresentavam um aumento de 4,53%, atingindo o valor de R$ 18,22.

O banco Santander renovou sua recomendação de compra para as ações da M. Dias Branco (MDIA3), líder no segmento de biscoitos e massas no Brasil. Mesmo diante da recente escalada nos preços dos futuros do trigo, um dos principais insumos da empresa, o Santander estipulou um preço-alvo de R$ 46 para as ações, sugerindo um potencial de valorização de 47%.

A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) encaminhou ao governo estadual uma nota técnica produzida por sua equipe econômica, alertando sobre os potenciais impactos negativos das importações de arroz anunciadas pelo governo federal sobre o ICMS gaúcho. O estudo chega em um momento crítico, já que o Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades financeiras desde antes das enchentes de maio de 2024. A situação pode se agravar ainda mais sem ações eficazes por parte do governo federal. O ICMS gerado pelo arroz é uma importante fonte de receita para muitos municípios, sustentando diversas funções governamentais locais.