colunistas
Soja volta a subir em Chicago com influência da China e queda de juros nos EUA
As cotações da soja em Chicago vêm registrando recuperação após atingirem o menor valor em mais de quatro anos. De acordo com análise de mercado da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), o bushel da oleaginosa, que caiu para US$ 9,38 no dia 16 de agosto, fechou a quinta-feira (05) em US$ 10,08, consolidando um aumento em relação aos US$ 9,73 da semana anterior. A média de agosto ficou em US$ 9,84 por bushel, uma queda de 11,8% sobre o mês anterior.
Atualização dos impactos dos incêndios na cana
Recentemente, a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (ORPLANA) emitiu uma nota destacando os graves impactos dos incêndios que devastaram áreas de cultivo de cana-de-açúcar em São Paulo e outras regiões do Brasil. Os incêndios registrados entre os dias 24 e 25 de agosto e as ocorrências subsequentes até 4 de setembro resultaram em mais de 100 mil hectares queimados, com um prejuízo estimado em mais de R$ 800 milhões.
Esses são os benefícios das algas no agronegócio
De acordo com Lucas Ávila, CEO da PrimaSea, as algas marinhas do gênero Lithothamnium oferecem benefícios substanciais para a nutrição vegetal e animal. Estas algas são notáveis por suas propriedades que potencializam a produtividade agrícola e promovem o crescimento e vigor das plantas. Na nutrição animal, elas desempenham um papel fundamental na redução do estresse e na otimização do desenvolvimento dos animais.
Movimento SOS Agro RS orienta produtores a aguardarem MP sobre prorrogação de dívidas
O Movimento SOS Agro RS recomendou aos produtores gaúchos que aguardem antes de assinar qualquer prorrogação de dívidas com instituições financeiras, especialmente aquelas que envolvem prazos mais longos e juros mais elevados. A orientação é para que não sejam feitos acordos até que o governo federal publique a Medida Provisória (MP) prometida durante a Expointer 2024, que deve definir os termos da prorrogação.
ESG é crucial para o agro brasileiro
Leandro Viegas, CEO da Sell Agro, destacou a importância crescente dos princípios ESG (Ambiental, Social e Governança) no setor de adjuvantes agrícolas, que tem experimentado um significativo crescimento nos últimos anos. Segundo o especialista na questão, a integração desses princípios é essencial para a transformação sustentável do agronegócio brasileiro, que busca não só eficiência produtiva, mas também contribuir para a preservação ambiental e o desenvolvimento social.
Auditores fiscais podem entrar em greve
Os auditores fiscais federais agropecuários estão prestes a votar em uma Assembleia Geral sobre a possibilidade de decretar um “estado de mobilização”, o que pode resultar em uma paralisação ou greve. A insatisfação desses profissionais decorre de uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que sugere mudanças na estrutura das superintendências regionais, responsáveis pela fiscalização agropecuária no Brasil.
Variação de prêmios de milho no Brasil e no exterior
De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, os prêmios de exportação de milho para o Brasil apresentaram variações nas últimas semanas. Para outubro de 2024, os prêmios foram ajustados para +112 (vendedor) e +100 (comprador), enquanto para novembro, o prêmio foi de +115 (vendedor) e +108 (comprador). Para dezembro, o prêmio variou entre +130 (vendedor) e +107 (comprador).
Milho: Estabilidade e negócios pontuais
De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de milho nos estados do Sul do Brasil tem mostrado variações significativas, influenciadas pela estabilidade climática e pelas estratégias dos produtores. No Rio Grande do Sul, a semana foi marcada por amplitude térmica e clima estável, com negócios pontuais, especialmente no noroeste do estado.
Milho apresenta correção na B3
Segundo a TF Agroeconômica, o mercado futuro de milho na B3 apresentou uma leve correção de preços após três dias consecutivos de alta, encerrando o dia com baixas nesta quinta-feira (04). As condições climáticas no Meio-Oeste dos Estados Unidos continuam impactando cerca de 25% das lavouras de milho e soja, o que impulsionou a Bolsa de Chicago a fechar em alta de 5,00 pontos para o contrato de novembro/24, cotado a US$ 4,13 por bushel. No cenário interno, no entanto, o mercado segue com um ritmo mais lento, refletindo uma diminuição nas exportações. Dados da Secex apontam que, até a última semana de agosto, foram embarcadas 3,22 milhões de toneladas de milho, número inferior ao esperado.
Futuros de soja sobem em Chicago
Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de soja apresentou alta nos contratos futuros nesta quinta-feira, com o contrato de setembro/24, referência para a safra brasileira, subindo 0,22%, ou 2,25 cents/bushel, para US$ 1008,25. O contrato de novembro/24 também teve alta de 0,20%, fechando a US$ 1023,50. Já o farelo de soja para outubro caiu 1,04%, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês registrou alta de 2,38%. A recuperação foi impulsionada pela confirmação de duas vendas extras para a China e um destino desconhecido, totalizando 315,7 mil toneladas de soja.