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De acordo com a pesquisa da SEAB/DERAL, em abril de 2024, o preço nominal médio do frango vivo ao produtor no Paraná alcançou R$ 4,46/kg. Esse valor representa uma diminuição de 2,8% (R$ 0,13/kg) em relação ao mês anterior (março: R$ 4,59/kg) e uma queda de 8,2% em comparação com abril de 2023 (R$ 4,86/kg).

Os preços da carne bovina se mantiveram estáveis após o Dia das Mães, com o mercado bem ofertado e as escalas de abate atendendo, em média, 13 dias, conforme o informativo “Tem Boi na Linha”, divulgado pela Scot Consultoria.

De acordo com a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), no Brasil os preços do trigo se mantiveram com viés de leve alta, com a média gaúcha fechando a semana em R$ 63,21/saco.

As cotações de milho, em Chicago, recuaram um pouco durante a semana, após ensaiarem uma elevação no dia 06. Lembrando que a expectativa do mercado era de um relatório do USDA, divulgado no dia 10/05, altista.

No Brasil, o aumento dos preços da soja em Chicago acabou sendo compensado pela
valorização do Real, o qual, durante a semana, chegou a R$ 5,06 por dólar.

De acordo com o mais recente boletim de acompanhamento de safra da Conab, o plantio do trigo vem sendo finalizado em alguns estados, sobretudo no centro-oeste e sudeste. Nestas áreas, as lavouras mais adiantadas já estão passando da floração e avançando no enchimento de grãos.

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma catástrofe climática que tem causado significativos impactos nas atividades agrícolas. As chuvas intensas dos últimos dias têm provocado um aumento no nível dos rios, agravando a situação já crítica das lavouras gaúchas.

Segundo o boletim semanal de monitoramento de lavouras da Conab, a safra de milho safrinha enfrenta um quadro crítico em diferentes regiões do Brasil, com destaque para a estiagem que se desenvolve no Brasil Central.

Na terça-feira, 14 de maio de 2024, espera-se mudanças significativas nas condições climáticas do Brasil, impulsionadas pelo avanço de uma massa de ar polar sobre o centro-sul do país. Este fenômeno, previsto desde a semana passada, deverá resultar em uma queda acentuada das temperaturas, atingindo inclusive algumas regiões do Brasil central.

Conforme projeção realizada pelo monitor de produção agrícola mundial do USDA, a produção de algodão do Brasil na safra 2024/25 está prevista para um recorde de 16,7 milhões de fardos de 218 quilogramas (480 libras), um aumento de 2,1 milhões de fardos (15%) em relação ao recorde do ano passado e 31% acima da média dos últimos cinco anos.