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Um caminhão móvel da CAIXA está em Cruzeiro do Sul (RS) para fornecer atendimento à população afetada pelas chuvas intensas. Localizado na Rua General Neto, em frente ao Ginásio Municipal Orlando Eckert, o serviço estará disponível de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h, de 14 de maio a 30 de junho. Este veículo oferece todos os serviços de uma agência, exceto transações em dinheiro no guichê de caixa, e inclui dois caixas eletrônicos.

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De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul está se recuperando. “ O mercado de milho gaúcho está se recuperando, e compradores tentam se garantir com as poucas ofertas, em vista dos episódios recentes. Nas indicações de fábricas hoje, aumentos de preços: Santa Rosa a R$ 62,00 (+ R$ 2,00); Não-Me-Toque a R$ 63,00 (+R$ 2,00); Marau, Gaurama e Frederico a R$ 64,00 (+R$ 3,00); Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro a R$ 62,00 (+R$ 1,00). Preços de pedra a R$ 52,00 a saca. Não ouvimos reportes de negócios”, comenta.

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Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em variações negativas nesta terça-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As incertezas sobre lavouras e clima na safrinha tem afastado traders de carregar posições por mais tempo, onde na possibilidade de vendas técnicas, devido às altas dos últimos dias, foram encerradas posições no mesmo nível que os ganhos apresentados na semana”, comenta.

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As enchentes recentes no Rio Grande do Sul trouxeram graves consequências para a agricultura local, particularmente na cultura do milho. De acordo com o relatório do Radar Agro do Itaú BBA,  a primeira safra de milho no Rio Grande do Sul estava 86% colhida até o final da semana passada. Com uma produção estimada de 5,1 milhões de toneladas para o estado, cerca de 870 mil toneladas ainda estavam no campo quando as enchentes começaram. Estas áreas não colhidas estão agora sob risco significativo de perda devido às inundações e aos danos causados pelo excesso de umidade. 

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O Rio Grande do Sul, estado que estava prestes a se tornar o segundo maior produtor de soja do Brasil, enfrenta agora um cenário de grandes incertezas e potenciais perdas significativas. Inicialmente, a expectativa era que o Rio Grande do Sul produzisse cerca de 22 milhões de toneladas de soja nesta safra, ultrapassando o Paraná, que sofreu com a falta de chuvas e altas temperaturas. Segundo relatório do Radar Agro do Itaú BBA, até o momento, 79% da safra de soja do estado foi colhida, com um avanço maior na porção norte. No entanto, a parte sul, que sofreu mais intensamente com as enchentes, apresenta um ritmo de colheita atrasado.

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No mercado de soja do estado do Rio Grande do Sul, os preços caíram aproximadamente em R$ 2,00/saca, com negócios parados, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No estado, as indicações de preço para soja no porto durante o melhor momento do mercado são as seguintes: para maio, o valor é de R$ 135,00 (-1,70) por saca, com entrega e pagamento final em maio; e para junho, o valor é de R$ 137,00 por saca, com entrega em junho e pagamento final em junho. No interior, os preços variaram de acordo com cada localidade: em Cruz Alta, o valor foi de R$ 127,30(-2,00) por saca, com pagamento no final de maio”, comenta.

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O estado, que está previsto para reassumir a liderança nacional na produção de trigo em 2024, enfrenta agora um cenário incerto. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), o Rio Grande do Sul deve ser responsável por 45,3% da produção nacional de trigo, o que equivale a 4,4 milhões de toneladas. No entanto, as enchentes recentes puseram em dúvida essa previsão otimista. O plantio de trigo, que sazonalmente se inicia entre o final de maio e junho, pode ser afetado se as chuvas persistirem.

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 Conforme dados do relatório do Radar Agro do Itaú BBA, o excesso de chuva, resultado da combinação de um El Niño ainda ativo e um Oceano Atlântico mais aquecido, afetou a produção de arroz.  O Rio Grande do Sul é responsável por aproximadamente 70% da produção nacional de arroz. Devido ao El Niño, o plantio e o desenvolvimento das lavouras foram atrasados, resultando em uma colheita também tardia em várias regiões.

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Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa puxado pela queda do óleo de soja e dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,54%, ou $ -6,50 cents/bushel a $ 1199,00”, comenta.

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O Rio Grande do Sul enfrenta uma crise climática sem precedentes, conforme revela o relatório do Radar Agro do Itaú BBA. Entre a última semana de abril e os primeiros dias de maio, chuvas intensas atingiram o estado, acumulando o equivalente a três meses de precipitação em poucos dias. Essa situação crítica é resultado da combinação de um enfraquecido, mas ainda presente, fenômeno El Niño e um Oceano Atlântico anormalmente aquecido na porção sul, que trouxe umidade excessiva à região.

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