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O fenômeno climático La Niña está prestes a impactar significativamente a agricultura brasileira, segundo análises da Argus, empresa especializada em relatórios e análises de preços para diversos mercados. Este evento climático, conhecido por alterar padrões de temperatura e precipitação, deve afetar as safras de soja e trigo no Brasil a partir do segundo semestre do ano.

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De acordo com o diretor de operações na Itaobi Representações, Sergio Cardoso, os leilões no Brasil, tradicionalmente geridos pela Companhia de Financiamento da Produção (CFP), agora Conab, são responsáveis por regular estoques de alimentos e insumos para produtores. Em épocas em que o Brasil carecia da atual expertise agropecuária, a entidade foi crucial na gestão de estoques, equilibrando oferta e demanda durante períodos de sucesso e frustração nas safras.

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O mais recente relatório da Hedgepoint Global Markets revela um cenário conservador para o mercado de soja, com um sentimento baixista predominante. Segundo Ignacio Espinola, analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets, as expectativas dos agentes de mercado situam a produção argentina entre 49-51 milhões de toneladas, em comparação com o número anterior do WASDE de 50 milhões de toneladas. Para o Brasil, a produção esperada varia entre 149-154 milhões de toneladas, uma leve redução frente à estimativa anterior de 154 milhões de toneladas, devido aos danos climáticos que afetaram várias regiões do país.

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A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) considerou acertada a anulação do leilão público para a compra de arroz importado, porque não há necessidade de importar o cereal para abastecer o mercado interno. O leilão realizado pelo governo foi anulado na terça-feira (11) devido a questionamentos sobre a capacidade técnica e financeira das empresas vencedoras.

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O mercado do feijão-carioca segue estável, com preços inalterados graças à postura firme dos produtores. Mesmo diante de relatos de preços mais baixos em São Paulo, os produtores permanecem inflexíveis, preferindo vender apenas se os valores se mantiverem nos patamares dos últimos dias. A demanda pelo feijão-carioca está dentro do normal, contribuindo para a manutenção dos preços.

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Os prêmios do milho no mercado de exportação estão em queda, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios caíram $-6 cents/bushel para $ 69 cents/bushel em julho/24; caíram $ -4 cents/bushel para $6 em agosto/24; mantiveram em $ 67 em setembro/24, caíram $ -11 cents/bushel para $ 59 em outubro/24 e caíram $ -6 cents/bushel para $ 70 para novembro, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.

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No estado do Rio Grande do Sul, o mercado de milho permanece de lado, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado ainda devagar, compradores que não estão nas regiões afetadas pelas enchentes, começam a olhar novamente o mercado. Pouquíssimas indicações de fábricas hoje, temendo rombo nos caixas caso a MP entre em vigor: Santa Rosa a R$ 64,00 (+ R$ 1,00); Não-Me-Toque, Marau e Gaurama a R$ 65,00 (+R$ 1,00); e Frederico a R$ 63,00 (-R$ 2,00). Não ouvimos reportes de negócios”, comenta.

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No estado do Rio Grande do Sul, a indicação de preços para a soja no porto, no melhor momento do mercado, chegou a R$ 142,00, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No interior, os preços seguiram o balizamento de cada praça: em Cruz Alta e Passo Fundo, o valor ficou em R$ 134,00, em Ijuí chegou a R$ 133,50 e em Santa Rosa/São Luiz ficou em R$ 133,00, todos com pagamento no início de julho. Já em Panambi, os preços de pedra subiram para R$ 122,00 a saca, para o produtor”, comenta.

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A soja fechou em baixa na Bolsa de Chicago, com poucas alterações no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,06 %, ou $ -0,75 cents/bushel a $ 1177,25”, comenta.

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou recentemente seu novo relatório de oferta e demanda, fornecendo uma visão abrangente sobre a produção, estoques e exportações globais de soja e milho. As informações destacam as tendências atuais e as projeções para os principais países produtores, incluindo os EUA, Brasil e Argentina.

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