colunistas
Cotações do trigo sobem no período de entressafra
As cotações do trigo no mercado interno brasileiro têm registrado uma tendência de alta durante o período de entressafra, conforme apontam dados recentes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Este aumento é impulsionado pela estratégia dos produtores, que estão oferecendo o cereal a preços mais elevados, especialmente para o trigo de qualidade superior, com peso hectolitro acima de 78 (PH>78).
Feijão: Perspectivas divergentes
O Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) destaca um cenário diversificado para o Feijão-Carioca, refletindo as particularidades de cada região produtora do país. Empacotadores estão especialmente otimistas com a chegada do Feijão-Carioca irrigado, previsto para chegar ao mercado nacional no final de julho. No entanto, a expectativa é de que a oferta seja suficiente apenas para suprir a demanda interna.
Prêmios do milho exportação sobem
De acordo com a TF Agroeconômica, os prêmios para o milho brasileiro destinado à exportação registraram alta para alguns meses. “Os prêmios subiram $ 3 cents/bushel para $ 78 cents/bushel em julho/24; subiram $ 3,5 cents/bushel para $67,5 em agosto/24; avançaram $4 cents/bushel para $ 69 em setembro/24, avançaram também 7 cent/bushel para $ 65 em outubro/24 e caíram $ -5 cents/bushel para $ 70 para novembro, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.
Negócios do milho seguem lentos
Os negócios de milho no estado do Rio Grande do Sul seguem lentos com preocupação com a logística, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado ainda devagar, compradores que não estão nas regiões afetadas pelas enchentes, começam a olhar novamente o mercado. Pouquíssimas indicações de fábricas hoje, onde a estabilidade mantém os preços: Santa Rosa a R$ 64,00; Não-MeToque, Marau e Gaurama a R$ 65,00; e Frederico a R$ 63,00. Não ouvimos reportes de negócios”, comenta.
Milho tem perdas na B3
Com exportação demonstrando números fracos e mais avanços na safrinha, o milho perdeu até 1,06% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Avanços significativos da safrinha e números relacionados às lavouras americanas, onde mais de 70% das lavouras estão em boas condições; além de números fracos na exportação, garantiram a soma de fatores que exerceram pressão sobre os contratos”, comenta.
Poucos movimentos para a soja nesta semana
No mercado da soja dos Estados Unidos, os preços seguem se valorizando, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No estado, as indicações de preços para a soja no porto (em seu melhor momento) são: Junho: R$ 139,00 para entrega em junho e pagamento em 28/06; Julho: R$ 141,00 para entrega em julho e pagamento no final do mês. Já no mercado interno, os preços seguiram o balizamento de cada região: Cruz Alta: R$ 133,00, com pagamento no início de julho”, comenta.
Mais uma baixa para a soja em Chicago
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com as boas condições para o começo da safra norte-americana e o final da colheita no Brasil, segundo informações divulgadas pela consultoria TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -1,86%, ou $ -22,00 cents/bushel a $ 1157,75”, comenta.
Preço médio do cordeiro aumentou 2,17%
O panorama da pecuária ovina na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé e em diversas outras localidades do Rio Grande do Sul enfrenta desafios, conforme relatório divulgado pela Emater/RS-Ascar. Em Bagé, a escassez de forragens no campo nativo e o atraso nas pastagens cultivadas de inverno têm agravado a perda de condição corporal dos rebanhos. O período de parição registra alta mortalidade de cordeiros recém-nascidos devido às chuvas. Em Quaraí, rebanhos debilitados são tratados contra verminoses e problemas de casco.
Como está a piscicultura no RS?
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (13/06), diversas regiões do Rio Grande do Sul enfrentam impactos nas atividades aquáticas devido às condições climáticas. Na região administrativa de Erechim, as temperaturas baixas à noite e altas durante o dia têm proporcionado boas condições para a atividade, resultando em aumento da produção de plâncton nos açudes devido aos dias ensolarados.
Produtividade do mel está baixa no RS
Segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (13/06) pela Emater/RS-Ascar, a colheita de mel em apiários migratórios está em fase final na região administrativa de Bagé, especificamente em Alegrete. No entanto, a produtividade está baixa e os preços estão inferiores aos do ano anterior.