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O agronegócio, após três anos de forte crescimento, enfrenta um ano de ajuste com preços estáveis ou em queda, apreciação do câmbio e uma pequena quebra na safra, levando a uma leve queda no PIB do setor. Por outro lado, a economia brasileira deve desacelerar menos do que o esperado, com um crescimento do PIB de pelo menos 2% impulsionado por estímulos fiscais, pagamento de precatórios e queda dos juros, o que beneficia o consumo, especialmente no segundo semestre.

O Talenses Group e a @AgroVen, uma comunidade de stakeholders do agronegócio, realizaram a pesquisa Monitora Agro para investigar os impactos, benefícios e desafios que a Inteligência Artificial (IA) pode trazer ao setor. O estudo foi conduzido durante um encontro de membros da AgroVen, no escritório da @XP, e contou com a participação de 35 líderes do setor. 

Os preços do café encerraram o mês de junho em alta no mercado spot nacional, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse movimento de alta foi impulsionado por aumentos nos mercados externos e pela desvalorização do Real, além de um aperto na oferta mundial de café.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu suspender o leilão de arroz por tempo indeterminado, optando por negociar com o setor agropecuário para controlar os preços do produto. De acordo com o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a decisão é prudente devido à recente queda nos preços, e a medida de leilão será reconsiderada apenas se houver aumento nos valores.

O Governo Federal divulgou nesta quarta-feira (3/7) o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, em evento realizado no Palácio do Planalto. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o plano traz maiores incentivos, juros mais baixos e ampliação dos recursos destinados à agricultura familiar.

O agronegócio é responsável por um em cada três empregos gerados no país. Entretanto, a cada ano, aumenta a carência de profissionais especializados nas atividades agropecuárias. De acordo com levantamento realizado pela Confederação dos Trabalhadores Assalariados Rurais, hoje são 3,6 milhões de pessoas empregadas formalmente no segmento. E há espaço também para novas profissões. Um estudo realizado pela Agência Alemã de Cooperação Internacional em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Senai-RS, apontou que um mercado de profissões do agro também cresce na área digital, abrindo novas oportunidades.

O mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul fechou o mês de junho com preços estáveis, mesmo diante de um ritmo lento de negócios e um cenário de incertezas. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o principal fator de suporte aos preços foi a demanda internacional aquecida, com exportações mais atrativas do que as vendas no mercado interno.

Entre os dias 17 e 21 de junho de 2024, pesquisadores do Serviço de Pesquisa Agrícola (USDA-ARS) e do Serviço Agrícola Estrangeiro (USDA-FAS), juntamente com especialistas da Universidade da Flórida (UF-IFAS), realizaram uma série de reuniões e visitas técnicas com representantes da Embrapa Solos, Embrapa Agricultura Digital, Embrapa Cerrados e Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Estas atividades marcaram mais um passo significativo na execução da iniciativa “Fertilize 4 Life” (F4L), lançada em 2023 pelo Labex América do Norte, durante as comemorações dos 50 anos da Embrapa. 

Antonio Prado G. B. Neto, conselheiro de estratégias da AgroBee, destacou recentemente a importância crucial do seguro rural como uma ferramenta vital para a sustentabilidade e continuidade dos produtores rurais no Brasil. Suas declarações ressaltam diversos pontos fundamentais sobre o atual cenário e as necessidades urgentes de melhorias nesse setor chave da economia brasileira.

O Pantanal enfrenta desde 2019 o período mais seco das últimas quatro décadas e a tendência é que 2024 tenha a pior crise hídrica já observada no bioma, de acordo com um estudo inédito lançado nesta quarta-feira (3). Os resultados apontam que, nos primeiros quatro meses do ano, quando deveria ocorrer o ápice das inundações, a média de área coberta por água foi menor do que a do período de seca do ano passado.