colunistas

Produtores de leite da Nigéria, no oeste da África, estão inseminando vacas das raças nigerianas Bunaji e Gudali com sêmen da raça sintética brasileira Girolando. O trabalho é feito em parceria com a Embrapa e o objetivo é alavancar a produção de leite no país, cuja média é de dois litros diários por vaca. Segundo o diretor da Agência Nacional para o Desenvolvimento da Biotecnologia Agrária (NABDA) da Nigéria, Abdullahi Mustapha, com o melhoramento genético dos rebanhos locais, a pecuária de leite nigeriana tem capacidade de elevar a produção diária para 10 a 15 litros por vaca.

A atuação da frente fria no centro-sul do Brasil continua impactando as lavouras da região. A massa de ar frio associada a essa frente está trazendo um dia gelado para a região Sul e promovendo a queda nas temperaturas no Centro-Oeste.

A indústria de agroquímicos enfrenta uma crise de estoques sem precedentes, conforme revelado por um relatório recente do Rabobank. Iniciada nos primeiros dias da pandemia de Covid-19, esta crise tem suas raízes em uma série de eventos que desencadearam sinais desiguais de oferta e demanda ao longo de uma cadeia de suprimentos cada vez mais complexa e fragmentada.

Cientistas da Academia Chinesa de Ciências descobriram o musgo do deserto Syntrichia caninervis em Xinjiang, China, revelando seu potencial crucial para sustentar futuras colônias em Marte. Em simulações do ambiente marciano, o musgo demonstrou resistência significativa à secura, temperaturas extremamente baixas e radiação. Os pesquisadores afirmam que o musgo poderia servir como base para estabelecer ecossistemas em Marte, contribuindo para a produção de oxigênio, sequestro de carbono e fertilização do solo. Esses resultados foram publicados na revista The Innovation em 1º de julho.

Nesta sexta-feira (5), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realizou a entrega de 36 máquinas agrícolas, em Porto Alegre (RS), para apoiar as ações no campo e o escoamento da produção rural no estado gaúcho. O evento foi realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) e, também, contou com a participação do ministro da Secretaria Extraordinária de Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. 

A Agrifintech AgroForte, fundada em 2020, é líder no crédito para pequenos produtores de proteínas. Iniciou suas operações em 2022 e já movimentou R$ 100 milhões. Atende produtores nas regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, num mercado de produção primária de mais de R$ 350 bilhões. Com tecnologia avançada e parcerias estratégicas com mais de 20 empresas, integra o mercado de capitais à agricultura, oferecendo crédito ágil. Projetam dobrar o volume de recursos nos próximos 12 meses, beneficiando mais de 45.000 produtores através de seu aplicativo.

Conforme projeções da FAO, a demanda global por alimentos deverá aumentar em 60% até 2050, destacando a necessidade premente de adotar novas tecnologias no agronegócio. Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) emerge como uma ferramenta crucial, revolucionando todas as etapas da produção agrícola. Empresas do setor têm investido significativamente em IA para enfrentar desafios como aumento da produtividade, redução de custos e minimização de desperdícios de insumos agrícolas.

A infestação da mosca branca e a disseminação do mosaico dourado têm gerado grande preocupação entre os produtores de feijão no Brasil. Esta combinação devastadora tem dizimado plantações e causado prejuízos alarmantes, especialmente nas regiões do Noroeste de Minas Gerais e Goiás, conforme apontado pelo Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe).

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou o Plano Safra 24/25 com novidades e incentivos para pequenos, médios e grandes agropecuaristas. Com um volume recorde de recursos e taxas de juros mais competitivas, o plano visa impulsionar a produção agrícola e pecuária, fortalecendo o setor e promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental no Brasil. 

Com bons avanços no campo e pressão do cenário internacional, o milho abriu a semana em queda na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo a TF Agroeconômica. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 55,77, apresentando baixa de R$ 0,15 no dia, baixa de R$ 0,90 na semana; setembro/24 fechou a R$ 57,89, alta de R$ 0,04 no dia, baixa de R$ 0,98 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 61,80, baixa de R$ 0,06 no dia e baixa de R$ 0,90 na semana”, comenta.