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O Plano Safra 2024/2025 vai contar com R$ 66,5 bilhões em recursos disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor foi anunciado como sendo o maior já operado pelo banco, e representa um acréscimo de investimentos de 73% em relação ao último ano-safra. Os protocolos vão ser abertos na quarta-feira (17).

?A economia brasileira teve crescimento de 0,3% na passagem de maio para abril, impulsionada pelo consumo interno aquecido. Na comparação com maio de 2023, houve expansão de 1,3%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 2,4%. Os dados fazem parte do Monitor do PIB, divulgado nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em junho, de acordo com um novo relatório do Itaú, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram USD 15,23 bilhões, 1,0% a mais que em maio, mas 1,3% abaixo de junho de 2023, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No primeiro semestre de 2024, o valor exportado somou USD 82,5 bilhões, 0,4% menor que no mesmo período de 2023, mas ainda assim o segundo melhor semestre da história. Destacaram-se as exportações de soft commodities: algodão (+211%), açúcar refinado (+70%) e café verde (+55%) em comparação com o primeiro semestre de 2023.

A colheita de milho da segunda safra no Brasil avançou rapidamente na última semana, o que tem pressionado os preços do grão. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) aumentou em 700 mil toneladas a previsão de exportações brasileiras para julho, potencialmente influenciaram as cotações.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), a produção de soja em grão no ciclo atual deve atingir 153,2 milhões de toneladas, um aumento de 700 mil toneladas em comparação com a estimativa anterior. O esmagamento de soja se mantém estável em 54,5 milhões de toneladas. A produção de farelo de soja está estimada em 41,7 milhões de toneladas, enquanto a produção de óleo de soja deve alcançar 11 milhões de toneladas.

O setor de Frutas, Verduras e Legumes (FLV) no Brasil está em expansão, registrando um faturamento de 8,7 bilhões no primeiro trimestre de 2024, o que representa um crescimento de 20% em relação ao ano anterior, impulsionado pela crescente demanda por uma alimentação saudável. Em agosto, ocorrerá a 8ª The Brazil Conference & Expo, destacada como a principal feira de produtos frescos da América Latina, buscando promover inovações e conexões no setor.

Um grupo diversificado de organizações e empresas, incluindo a North American Millers’ Association (NAMA), está unindo forças para se opor ao projeto de lei de financiamento do ano fiscal de 2025, citando um significativo corte no financiamento para ajuda alimentar internacional. O projeto de lei propõe reduzir em 38%, para US$ 1 bilhão, o financiamento do programa de ajuda alimentar internacional dos EUA, PL480 Título II Alimentos para a Paz, o que representa uma diminuição de US$ 619 milhões em relação ao ano fiscal de 2024 e 60% do nível autorizado de US$ 2,5 bilhões.

Os preços do trigo têm mostrado variações distintas nas diferentes regiões e modalidades (mercados de balcão e de lotes) monitoradas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Essa discrepância, conforme indicam os pesquisadores do Cepea, decorre das distintas perspectivas entre compradores e vendedores. Ambos estão atentos às recentes desvalorizações externas, às flutuações do dólar e ao desenvolvimento das lavouras da nova safra.

Os pesquisadores do Serviço de Pesquisa Agrícola (ARS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estão usando grandes conjuntos de dados longitudinais para analisar como práticas agrícolas, como a lavoura intensiva em sistemas orgânicos, impactam o solo. Na agricultura biológica, onde herbicidas e pesticidas são proibidos, a lavoura intensiva é uma prática comum para controlar ervas daninhas. 

Segundo os dados mais recentes da Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA), a safra 2023/24 de cevada na Argentina registrou uma área plantada de aproximadamente 1,25 milhões de hectares, marcando uma redução significativa de 14% em relação ao ciclo anterior. As regiões tradicionais de produção, como Sudeste de Buenos Aires, Sudoeste de Buenos Aires e Sul de La Pampa, continuaram dominando como os principais centros de cultivo para este cereal.