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Brasil deve colher segunda maior safra da história
Segundo estimativa divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos na safra 2023/2024 pode encerrar em 298,41 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 21,4 milhões de toneladas em comparação ao ciclo anterior. A queda esperada é atribuída à irregularidade nas chuvas no início do plantio, aliada à baixa precipitação durante o ciclo das lavouras nas regiões Centro-Oeste, Matopiba, São Paulo e Paraná. No Rio Grande do Sul, o excesso de chuvas afetou as lavouras de primeira safra, o que contribuiu para a diminuição no volume total.
Frente fria avança e traz chuvas volumosas para o Sul
Segundo o meteorologista Gabriel Rodrigues, do Portal Agrolink, uma frente fria avança pelo Sul do Brasil nos próximos dias, trazendo chuvas volumosas para a região, o que beneficia os produtores. O estado do Rio Grande do Sul já registrou mais de 40 mm de precipitação em algumas estações na tarde de quinta-feira (12.09). No entanto, a qualidade da água da chuva foi prejudicada pela presença de fumaça, resultando em chuva ácida.
Trigo gaúcho sustenta mercado
De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul (RS) está operando de forma muito lenta, devido às incertezas sobre a próxima safra, principalmente no Paraná. Atualmente, há vendedores no RS pedindo até R$ 1.400,00 por tonelada (FOB) para trigos de alta qualidade, com PH mínimo de 77, destinado à panificação.
Exportação de milho cresce com prêmios altos
De acordo com a TF Agroeconômica, os prêmios de exportação de milho no Brasil continuam elevados, impulsionando os preços para todos os meses de negociação. No porto de Paranaguá, os prêmios para outubro de 2024 fecharam com vendedor a +113, uma alta de 7 pontos, enquanto não houve compradores. Para novembro de 2024, os prêmios ficaram com vendedor a +111 e comprador a +100, refletindo uma leve queda de 1 e 2 pontos, respectivamente. Já para dezembro, o prêmio registrou vendedor a +125, com uma redução de 3 pontos, e comprador inalterado a +105.
Mercado de milho tem alguns negócios
O mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul segue lento, com produtores enfrentando alguns desafios, segundo informações da TF Agroeconômica. “Mercado lento. Nas indicações, manutenção: Santa Rosa a R$ 63,00; Não-Me-Toque a R$ 64,00; Marau e Gaurama R$ 64,50; Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 66,00 e Montenegro a R$ 67,00. Vendedores a partir de R$ 63,00 no FOB interior. Não ouvimos negócios nesta terça-feira”, comenta.
Milho cai na B3 depois de três altas
Segundo informações da TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) apresentaram leve correção nesta quarta-feira, após três dias de alta. O mercado interno segue com baixo ritmo nas exportações, com dados da Secex apontando embarques de 3,22 milhões de toneladas de milho até a semana passada em agosto.
Mercado da soja bastante dividido
No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, os preços subiram um pouco, mas os negócios permaneceram parados, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O preço está em R$ 140,50 para entrega em setembro, com pagamento em 04/10. No interior, os preços seguiram as referências de cada praça: R$ 132,00 em Cruz Alta e Passo Fundo, ambos com pagamento em 04/10, R$ 131,00 em Ijuí, também com pagamento em 04/10, e R$ 131,00 em Santa Rosa/São Luiz, com pagamento na mesma data. Em Panambi, os preços de referência permaneceram em R$ 121,00 por saca para o produtor”, comenta.
Clima eleva soja em Chicago
De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, o mercado de soja Bolsa de Chicago fechou em alta nesta quarta-feira, impulsionado pelas condições climáticas no Brasil e nos Estados Unidos. O contrato de soja para novembro/24, que serve como referência para a safra brasileira, subiu 0,33%, ou $3,25 centavos/bushel, fechando a $1000,50.
Fumaça das queimadas traz chuva preta ao sul do Brasil
Nesta quinta-feira, 12 de setembro de 2024, o Brasil enfrenta condições climáticas extremas, com o predomínio de uma massa de ar quente e seco no Centro-Norte, agravando a situação das queimadas, enquanto o sul do país se prepara para uma frente fria que trará chuvas volumosas. Contudo, segundo o meteorologista Gabriel Rodrigues, do Portal Agrolink, essas chuvas virão contaminadas pela grande quantidade de fumaça na atmosfera, resultando no fenômeno conhecido como “chuva preta”.
RS: famílias recebem doação de sementes para incentivar agricultura familiar
Mais de mil embalagens de sementes de 22 variedades de alimentos, como alface, couve, melancia, salsa, rúcula e beterraba, estão sendo distribuídas para famílias de agricultores e escolas do município de Almirante Tamandaré.