colunistas
RS: chuvas e sol ajudam aveia branca
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (12), as chuvas recentes, combinadas com períodos prolongados de sol e temperaturas amenas, têm favorecido o desenvolvimento da aveia branca no Rio Grande do Sul. Esse cenário melhorou o aspecto visual das lavouras e uniformizou as áreas que avançaram para o estágio de formação de grãos.
Agronegócio: Adaptação e futuro sustentável
O agronegócio sempre desempenhou um papel crucial na economia global e na segurança alimentar, mas os desafios ambientais e climáticos recentes estão impondo pressões sem precedentes sobre o setor. No Brasil, por exemplo, as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca na região Norte resultaram em perdas estimadas em R$ 6,67 bilhões para o segmento. Esses impactos incluem danos estruturais e prejuízos significativos nas atividades agrícolas e pecuárias, afetando diretamente a produção de alimentos e ameaçando a segurança alimentar global.
RS: milho avança com chuvas, mas cigarrinha ainda preocupa
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (12), as condições climáticas recentes, especialmente as chuvas abrangentes de 4 de setembro, impulsionaram a semeadura de milho no Rio Grande do Sul, que agora atinge 37% da área projetada para a safra 2024/2025. O avanço ocorreu principalmente na metade Norte do estado, enquanto na metade Sul a maioria das áreas ainda se prepara para o plantio.
Começa a semeadura de arroz no RS
Os primeiros dados do Irga sobre a safra 2024/2025 mostram que apenas 815 hectares foram semeados até agora. Isso representa 0,09% dos 948.356 hectares projetados pela autarquia.
Avanço do trigo e do girassol na Argentina
De acordo com o relatório da Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA), o avanço na semeadura de girassol na Argentina continua enfrentando grandes atrasos. Desde o último relatório, o progresso semanal foi de apenas 0,8 pontos percentuais, alcançando 8,3% da área projetada de 1,85 milhões de hectares.
Produção de carne bovina no Brasil deve crescer 10% em 2024
De acordo com o Global Beef Quarterly Q3 2024 divulgado pelo Rabobank, o mercado global de carne bovina apresentou resultados acima das expectativas no primeiro semestre deste ano. O Brasil teve um desempenho excepcional, registrando produção e exportações recordes no segundo trimestre. A China também se destacou com um volume recorde de importações, enquanto os Estados Unidos viram a produção de carne bovina crescer além do esperado. Na Europa, os preços permaneceram altos, refletindo a forte demanda pelo produto.
Paraná: alta nos preços do trigo contraria expectativas
De acordo com a análise do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 6 a 12 de setembro, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, o preço da saca de trigo registrou uma alta de 4% no último mês, passando de R$ 75,57 em 12 de agosto de 2023 para R$ 78,70 na cotação de 11 de setembro de 2024.
Drones terão alíquota zero na importação
Uma decisão inédita no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) reconheceu a função essencial dos drones como veículos aéreos não tripulados, alterando sua classificação fiscal na importação. O caso, conduzido pelo Martinelli Advogados, resultou na aplicação de uma alíquota zero para o Imposto de Importação e 10% para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), diferentemente da classificação anterior, que os tratava como câmeras fotográficas digitais, resultando em uma carga tributária maior.
Carne de frango ganha competitividade com alta nos preços
A carne de frango tem se destacado no mercado, ampliando sua competitividade em relação às carnes bovina e suína, que apresentam altas mais acentuadas. Essa valorização mais suave torna a proteína avícola uma opção mais acessível para os consumidores no início de setembro.
Exposição a pesticidas: O que revela a toxicologia?
A Toxicologia Clínica, uma área da saúde dedicada a estudar a ação dos agentes químicos, como pesticidas, sobre a saúde ocupacional e pública, é fundamental para avaliar os efeitos que esses produtos podem causar em populações expostas. Segundo o professor-doutor Angelo Zanaga Trapé, ex-coordenador do Ambulatório de Toxicologia do Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp, essa ciência permite investigar tanto os impactos de curto quanto de longo prazo causados pelos pesticidas. Ela envolve a toxicocinética, que analisa como o pesticida é absorvido e eliminado pelo organismo, e a toxicodinâmica, que avalia os efeitos nos órgãos humanos.