colunistas

O uso de fertilizantes na agricultura é cercado por diversos mitos que podem influenciar negativamente a percepção dos agricultores e impactar suas práticas. Michel Esper, gerente de produtos Agronômicos e doutor em solos, nutrição de plantas e fertilizantes da Cibra, esclarece alguns desses equívocos e fornece orientações sobre práticas agrícolas mais sustentáveis.

Uma recente onda de calor e seca nas pradarias do oeste e centro-sul do Canadá levantou preocupações sobre a produção de cereais de primavera. A região teve um dos melhores inícios de temporada de cultivo em anos, mas a instalação da seca durante a reprodução do trigo e da cevada está causando grande preocupação entre os produtores. Embora o mercado não pareça muito afetado pela situação, parte do trigo de primavera na Rússia também está sofrendo com o calor e a seca.

O mercado de laranja in natura segue em alta, impulsionado pela combinação de oferta restrita e firme demanda industrial, que tem registrado cotações recordes. Nem mesmo as baixas temperaturas, que geralmente reduzem o consumo no mercado in natura, foram suficientes para conter o aumento dos preços.

O patrimônio líquido dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagros) cresceu 147% nos últimos 12 meses, alcançando R$ 38 bilhões, segundo o Boletim de Finanças Privadas do Agro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Esse aumento significativo reflete a confiança crescente do mercado nos instrumentos financeiros voltados para o agronegócio.

O governo do Rio Grande do Sul lançou um novo programa de fomento à cadeia produtiva do leite, com um aporte de R$ 30 milhões, que visa apoiar os produtores rurais por meio de bônus financeiros e linhas de crédito específicas. A iniciativa é parte do Plano Safra 2024/2025 e estará disponível a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul.

A BRANDT e a MyCarbon lançaram o programa BRANDT Revitalis para promover práticas agrícolas regenerativas e sustentáveis. O programa incentiva produtores a adotar métodos que cuidem do solo e aumentem a biodiversidade, ajudando a capturar carbono e reduzir emissões de gases de efeito estufa. Os participantes podem gerar créditos de carbono para comercialização, beneficiando o meio ambiente e obtendo ganhos econômicos.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) notificou, na última quinta-feira (25), a conclusão do foco da Doença de Newcastle (DNC) à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Com esta medida, o governo brasileiro espera a retirada da suspensão imposta pelos países importadores para retomar integralmente as exportações de carnes de aves e seus produtos.

Os prêmios de exportação para a soja brasileira têm apresentado uma valorização significativa para as entregas de fevereiro e março de 2025, alcançando um ágio de US$ 0,04 por bushel. Este aumento reflete valores praticados nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, com base na soja destinada ao Porto de Santos/SP. Gabriel Ribeiro, Especialista de Inteligência de Mercado da Grão Direto, destaca que a valorização dos prêmios é um sinal positivo para o mercado brasileiro, mesmo com a boa safra americana. “Apesar das boas perspectivas para a safra americana, que entrou agora em um período crucial e decisivo, o fato de os prêmios brasileiros estarem positivos é um indicativo de que o mercado está aquecido. A incerteza política nos EUA também pode estar atraindo compradores para o Brasil, que vêem a soja brasileira como uma opção vantajosa”, afirma Ribeiro.

No estado do Mato Grosso, usinas atendidas pela RZK Rental já operam no campo com máquinas agrícolas oriundas de locação. A empresa, que tem investido em melhorias de processos internos, enxergou no sistema “Asset Light” uma maneira eficaz de aplicar investimentos visando a renovação e manutenção de equipamentos mecânicos, proporcionando maior disponibilidade no período de safra e eficiência na colheita e operação. Nesta usina, atendida pela RZK Rental, em específico, são mais de 90 mil hectares trabalhados com tecnologia de ponta e 300 veículos, sendo um terço contratados por assinatura.

No Brasil, enquanto o plantio do trigo caminha para o final, os preços do produto de qualidade superior se mantêm estáveis. A média gaúcha fechou a semana em R$ 68,76/saco, enquanto no Paraná os preços oscilaram entre R$ 75,00 e R$ 76,00/saco. De acordo com a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), o mercado nacional do cereal vem aumentando a demanda pelo trigo de qualidade superior à medida que a entressafra avança, porém a oferta é curta. Além disso, com a retomada da desvalorização do Real, a importação voltou a ficar mais cara nos últimos dias.