colunistas

Os preços do trigo registraram um aumento considerável em julho, especialmente no Rio Grande do Sul, que alcançou a maior média mensal desde dezembro de 2022, de acordo com dados ajustados pelo IGP-DI de junho de 2024 do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Pesquisadores do Cepea atribuem essa alta ao baixo excedente de trigo de boa qualidade e à menor umidade do solo durante grande parte do mês.

A produtividade é um fator determinante no limite de cada produtor agrícola, conforme informações do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE). Ontem, os produtores que estavam na fase de colheita buscaram compradores dispostos a pagar entre R$ 240 e R$ 250 pelo Feijão-carioca nota 9 ou melhor. No entanto, essa faixa de preço não encontrou muitos interessados. A maioria dos produtores relatou ter recebido contraofertas em torno de R$ 230, o que revela um descompasso entre as expectativas dos vendedores e a disposição de pagamento dos compradores.

Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul enfrenta problemas com a transferência de custos, o que tem gerado insatisfação entre os participantes do setor. O mercado local permanece apático, com moinhos bem abastecidos e focados no fechamento do mês antes de retomarem as compras. As reclamações se concentram na moagem e nas margens baixas, sendo que a solução proposta é o uso do mercado futuro para mitigação de riscos financeiros.

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com compras de oportunidade depois de um dia turbulento, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,46 %, ou $ 15,00 cents/bushel a $ 1044,25”, comenta.

Segundo o meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues, a frente fria continua atuando de forma estacionária na região Sul do Brasil. As instabilidades resultantes dessa frente fria se concentram principalmente no Rio Grande do Sul, com possibilidade de acumulados de chuva entre 40 e 60 mm na fronteira sul do estado. Para o noroeste do Rio Grande do Sul, no entanto, não há previsão de chuvas para esta terça-feira, o que pode favorecer o avanço na finalização do plantio do trigo.

Na última semana, o contrato de soja para agosto de 2024 em Chicago fechou a US$10,29 por bushel, registrando uma queda expressiva de 4,01%. Em contraste, o mercado físico brasileiro apresentou movimentos positivos, em desacordo com a tendência de Chicago. A alta foi impulsionada pelo prêmio e pelo dólar, que subiu 0,88% ao longo da semana, para R$5,71. O contrato com vencimento em março de 2025 também terminou a semana com queda de 1,30%, a US$10,60 por bushel. D

A Petrobras confirmou a presença de gás em um reservatório na costa da Colômbia. A descoberta foi anunciada pela estatal nesta segunda-feira (5). O poço fica a 31 quilômetros da costa, no Mar do Caribe, em uma profundidade de 804 metros.

Um estudo inédito da Oliver Wyman revela que o programa “Combustível do Futuro” tem o potencial de ser um dos principais motores do processo de descarbonização no Brasil. Se aprovado, o Projeto de Lei em tramitação no Senado poderá reduzir as emissões de CO2 em aproximadamente 15%, o que representa a eliminação de cerca de 27 milhões de toneladas de dióxido de carbono. A proposta visa a expansão da produção de biocombustíveis e gás natural, contribuindo significativamente para a redução do impacto ambiental do setor energético.

A Sette, formada pela fusão da A de Agro e Bart Digital, participará pela primeira vez do Congresso Andav. A empresa lançará a CPR Sette, uma cédula com verificações em 7 etapas, que combina análise de crédito e formalização digital. A solução promete aumentar a liquidez dos lastros e reduzir em 80% o tempo para análise e formalização de garantias. A CPR Sette permite uma verificação unificada de critérios, assinaturas, registros, monitoramento via satélite, e gera relatórios detalhados da safra.

Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (01/08), a produção de tomate cereja na região de Lajeado, em Feliz, está enfrentando desafios devido ao clima. Cultivado durante todo o ano em ambiente protegido, o tomate cereja está com produção baixa atualmente. O excesso de umidade e a alta nebulosidade comprometem a polinização e o desenvolvimento dos frutos, embora não tenha havido relatos de pragas.