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Como o mercado de trigo reagiu às geadas?
Segundo informações da TF Agroeconômica, as geadas recentes no Rio Grande do Sul foram intensas, mas não devem causar grandes prejuízos às lavouras de trigo devido ao estágio atual de desenvolvimento das plantações. Apesar do clima rigoroso, não se espera que haja relatórios significativos de perdas ou danos nas colheitas. O mercado local de trigo Tipo 1, no entanto, segue apático, com moinhos bem abastecidos e aguardando o fechamento do mês para retomar as compras. A baixa margem de lucro tem sido uma reclamação constante entre os moageiros, e a TF Agroeconômica sugere o uso de mercados futuros como uma solução viável para esses desafios financeiros.
Geada no Paraná: Como ficou o trigo?
Circularam informações sobre a situação do trigo após o evento das geadas no Paraná. A TF Agroeconômica, em posse de dados divulgados pelo Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), esclareceu que os números que circulam no mercado não coincidem com os oficiais. Até o momento, apenas 1% das lavouras do estado foi colhido.
Mercado de milho movimentado: Veja onde
No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul os níveis foram mantidos e os compradores giraram entre R$ 63,00 a R$ 66,00 CIF indústria, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho diferido com ofertas cada vez mais escassas, sendo que compradores se encontram focados em receber o milho tributado, em compras de principal origem MT e MS. Nas indicações, mantidas já há semanas, Santa Rosa a R$ 63,00; Não-Me-Toque a R$ 64,00”, comenta.
Milho volta a cair na B3: Por quê?
Os números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre o aumento da produção de milho, somados ao pouco movimento do mercado físico, fizeram com que o grão caísse na Bolsa de Mercadorias de São Paulo na terça-feira. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Dia ruim” para a soja
No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul os preços e os negócios estão praticamente parados, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “No mercado local, hoje foram cotados R$ 130,00 para entrega em agosto/setembro, com pagamento em 16/09. Já nos mercados regionais, os preços seguiram o padrão de cada praça, sendo R$ 123,00 em Cruz Alta e Passo Fundo, R$ 122,50 em Ijuí, e R$ 122,00 em Santa Rosa e São Luiz, todos com pagamento em 16/09”, comenta.
Alta nos preços da novilha e do “boi China”
Apesar das escalas de abate confortáveis, que variam entre cinco e oito dias, os preços do boi gordo se mantêm firmes, de acordo com o informativo “Tem Boi na Linha” da Scot Consultoria. No Noroeste do Paraná, a redução na disponibilidade de gado em pasto tem pressionado as cotações. Após um aumento de R$3,00/@ no boi gordo na terça-feira (12), o preço da novilha registrou nova alta de R$2,00/@ nesta quarta-feira (13). A cotação do “boi China” também subiu R$2,00/@.
GO: atenções voltadas para a colheita da segunda safra de milho
Segundo o boletim Agro em Dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), com o encerramento do ciclo de verão, as atenções estão voltadas para a colheita da segunda safra de milho, que avança em ritmo acelerado este ano. Até a segunda semana de julho, 50% das áreas de cultivo em Goiás já haviam sido colhidas, representando um avanço de 31 pontos percentuais em relação ao mesmo período da safra anterior.
Mais quedas para a soja em Chicago
De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de soja registrou uma forte queda nesta terça-feira, refletindo os dados apresentados no relatório WASDE do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O contrato de soja para agosto de 2024, referência para a safra brasileira, encerrou o dia com uma desvalorização de 2,27%, ou 23,00 cents por bushel, atingindo o valor de $989,00.
Oferta mundial pressiona preços da soja
O mercado brasileiro de soja enfrentou um cenário desafiador no início de 2024, registrando os menores preços praticados desde 2020, conforme o informado no boletim Agro em Dados, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa). A alta demanda externa, aliada à valorização cambial, contribuiu para um aumento gradual dos preços nos meses subsequentes.
Trigo supera frio: colheita avança sem prejuízos
O recente período de frio intenso no Centro-Sul do Brasil, marcado pela formação de geadas, não trouxe impactos para as lavouras de trigo da região. Segundo o meteorologista Gabriel Rodrigues, do Portal Agrolink, a massa de ar polar que vinha causando preocupação começa a enfraquecer, e o trigo se mantém em bom estado, com expectativas positivas para a colheita.