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Lentidão segue no mercado de milho
O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul segue lento e com vendedores ausentes, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho diferido com ofertas cada vez mais escassas. Nas indicações, mantidas já há semanas, Santa Rosa a R$ 63,00; Não-Me-Toque a R$ 64,00; Marau e Gaurama R$ 64,50; Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 65,50 e Montenegro a R$ 66,00. Negócios pontuais, entre pequenas granjas e produtores, foram relatados ao noroeste, em um volume de não mais do que 1 mil toneladas, a R$ 64,00 CIF”, comenta.

Preços da soja despencam e retornam aos níveis de 2020 com perspectiva de alta na produção global
Os preços futuros do complexo soja sofreram uma queda acentuada na última semana, retornando aos níveis observados em 2020. A soja em grão, um dos principais produtos de exportação do Brasil, voltou a ser negociada abaixo dos US$ 10,00 por bushel, provocando uma redução significativa na paridade de exportação e nos valores praticados no mercado spot.

B3 fecha semana com perdas para o milho
Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em baixa nesta sexta-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, embarques de milho norte-americano registrando a menor marca da temporada 2023/24 na semana passada, com apenas 4,7 milhões de bushels vendidos, conforme relatório do USDA, o que fez com que a Bolsa de Chicago fechasse em baixa. Em relação ao dólar, novamente baixas, em que a moeda norte-americana fechou o dia valendo R$ 5,470 na venda (-0,25%)”, comenta.

Venda o milho e invista, diz consultoria
Segundo a TF Agroeconômica, a recomendação atual para os produtores de milho no Brasil é clara: vender os estoques e investir os recursos em aplicações financeiras, que têm mostrado um retorno superior ao do armazenamento. Isso se dá pelo fato de que, apesar de uma leve alta nos preços no mercado físico, o aumento de 0,93% em agosto ficou abaixo do rendimento mínimo das aplicações financeiras, que chegam a 1,0%. Além disso, os preços domésticos permanecem bem abaixo dos custos de produção, estimados pelo Deral-PR em R$ 73,60 por saca.

Soja encerra a semana com poucos negócios
No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul os preços se dividiram e os negócios seguiram fracos no encerramento da última semana, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No mercado local, hoje foram cotados R$ 128,50 para entrega em agosto/setembro, com pagamento em 16/09. No interior, os preços seguiram as cotações de cada praça, sendo R$ 124,00 em Cruz Alta, Passo Fundo e Ijuí – pagamento em 16/09, na fábrica, R$ 121,00 em Santa Rosa e São Luiz – pagamento em 16/09, na fábrica. Em Panambi, os preços permaneceram em R$ 112,00 a saca, para o produtor”, comenta.

Demanda de farelo é chave para preço da soja
De acordo com a análise da TF Agroeconômica, os preços da soja no Brasil estão sendo pressionados pela dinâmica dos subprodutos, como farelo e óleo. Embora a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) tenha divulgado uma redução de 6,43% nos estoques de soja em relação à safra 22/23, o que teoricamente deveria elevar os preços, essa alta não se reflete no mercado.

Soja fecha semana em queda em Chicago
A soja negociada em Chicago fechou a semana em queda, refletindo as expectativas de uma supersafra nos Estados Unidos, conforme informou a TF Agroeconômica. O contrato de soja para setembro de 2024, que serve como referência para a safra brasileira, encerrou com uma baixa de -1,34%, ou $-12,75 cents/bushel, cotado a $938,75. A cotação de novembro de 2024 também registrou queda, fechando em -1,19% ou $-11,50 cents/bushel a $957,00.

Decreto regulamenta condições para produtores gaúchos afetados pelas enchentes
Os produtores rurais enfrentam um novo cenário com a publicação da Medida Provisória nº 1.247/2024 e do Decreto 12.138, que regulamentam condições para liquidação e renegociação de parcelas de operações de crédito rural. Frederico Buss, advogado da HBS Advogados, detalha que estas medidas visam auxiliar produtores impactados pelos eventos climáticos adversos no Estado nos meses de abril e maio deste ano, permitindo a liquidação ou renegociação com descontos de parcelas com vencimento entre 01.05.2024 e 31.12.2024, dependendo das perdas registradas.

Farinhas sem glúten: Alternativas saudáveis
No Chile, estima-se que pelo menos 0,76% da população seja suscetível à doença celíaca, o que torna as farinhas sem glúten uma excelente opção para essas pessoas. Entre as farinhas alternativas mais populares estão a de arroz e a de milho. Além disso, farinhas derivadas de leguminosas, como a de grão-de-bico, têm atraído consumidores devido à sua origem vegetal e à ausência de glúten.

Chineses combinam soja e milho
Recentemente, a Academia de Ciências Agrícolas de Chongqing conduziu testes de aceitação em um terreno de demonstração de 40 hectares, onde foram combinadas as tecnologias de plantio de soja e milho. Especialistas descobriram que a variedade de soja “Yuchun 1204” apresentou um rendimento de 98,2 quilogramas por mu (equivalente a 0,06 hectares), enquanto o milho “Jindan No. 9” alcançou 403,4 quilogramas por mu.