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Milho fecha semana em queda na B3 e em Chicago
Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho encerraram a semana com desvalorização tanto na B3 quanto na bolsa de Chicago, influenciados pela queda do dólar (-1,14%) e pelo recuo nas cotações internacionais (-1,63%). O vencimento de maio/25 na B3 caiu R$ 0,12 no dia, fechando a R$ 76,90, acumulando perda semanal de R$ 3,67. Julho/25 recuou para R$ 70,58 (-R$ 1,90 na semana) e setembro/25 caiu para R$ 70,84 (-R$ 1,36 na semana)

Milho: Produtores devem aproveitar oportunidades para 2026
Segundo análise da TF Agroeconômica, os preços do milho no Brasil estão em queda neste momento, em função da normalização da Safrinha, que embora tenha iniciado com atraso, foi recuperada a tempo. A expectativa é de uma produção 7,81% superior à anterior, cerca de 9,04 milhões de toneladas a mais, o que garante tranquilidade aos compradores das indústrias de carnes e etanol, mesmo com o aumento da demanda interna. Isso porque houve uma redução de mais de 4 milhões de toneladas nas exportações, redirecionando oferta ao mercado doméstico

Soja encerra semana desta forma:
A situação das lavouras de soja no Rio Grande do Sul continua crítica, com impactos significativos na safra atual, segundo a TF Agroeconômica. “Indicações no porto, para entrega abril e pagamento fim de abril na casa de R$ 138,00. No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 136,00 Cruz Alta – Pgto. 15/05 – para fábrica. R$ 134,00 Passo Fundo – Pgto. 15/05. R$ 136,00 Ijuí – Pgto. 15/05 – para fábrica. R$ 136,00 Santa Rosa / São Luiz – Pgto. meados de junho. Preços de pedra, em Panambi, subiu para R$ 127,00 a saca, para o produtor”, comenta

Sojicultor perde com valorização do Real?
Segundo análise da TF Agroeconômica, o agricultor brasileiro já está enfrentando perdas nesta safra devido às tarifas dos EUA sobre a China e à valorização do real frente ao dólar. Embora o país esteja recebendo mais dólares por tonelada de soja (US$ 11,3/t), a conversão para a moeda nacional tem gerado prejuízos, como queda de R$ 1,41 por saca, devido à desvalorização do dólar no mercado externo. Ainda que a demanda chinesa costume migrar para o Brasil entre abril e setembro, há risco de mudanças com um possível acordo entre EUA e China antes de setembro

Microrganismos no controle de pragas: Sustentabilidade
Segundo a Austera Assessoria Agrícola, a natureza oferece soluções eficazes e sustentáveis para o controle de pragas. Bactérias, fungos e vírus atuam como agentes naturais de proteção, combatendo organismos indesejados nas lavouras sem agredir o meio ambiente. Esses microrganismos ajudam a reduzir o uso de pesticidas químicos, promovendo um cultivo mais equilibrado e seguro

Crédito Rural recua na Safra 2024/25
Segundo análise de Cláudio Brisolara, sócio da FT Agro, com base em dados do Relatório de Acompanhamento do Crédito Rural divulgado pelo Sistema FAESP/SENAR-SP, o financiamento da safra 2024/25 apresenta sinais de retração até março de 2025. O documento, que agora inclui também a evolução dos instrumentos privados de crédito como LCA e CPR, oferece uma visão mais ampla da dinâmica de financiamento no agro

Relação de troca pode antecipar compras de defensivos
Segundo Jeferson Souza, analista da Agrinvest Commodities, a atratividade da atual relação de troca entre defensivos agrícolas e commodities pode levar produtores de Mato Grosso a anteciparem, já agora, a compra de insumos para a safra 2026/27, que terá início em setembro de 2026. A análise foi feita após uma semana de visitas a clientes e parceiros no estado, onde o tema da antecipação de compras, especialmente de glifosato, surgiu com frequência entre os produtores

Brasil pode liderar transição da escassez de fosfato
A crescente demanda global por fosfato, impulsionada pela agricultura intensiva e pelo crescimento da indústria de baterias para veículos elétricos, está acirrando a disputa por esse insumo estratégico. Segundo Giuliano Pauli, Innovation and R&D Director no Grupo Santa Clara, o cenário é preocupante: a produção mundial deverá crescer lentamente até 2030, enquanto a demanda, especialmente na China, se acelera. Isso impõe riscos de abastecimento e aumento nos custos, principalmente para o Brasil, que importa cerca de 70% do fosfato utilizado na agricultura

EUA com ritmo lento para soja, milho e algodão
De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e compartilhados por Guilherme Silva Póvoa, sócio e diretor de operações da Soberano Corretora de Seguros, Consórcios e Financiamentos, o início do plantio da nova safra norte-americana apresenta ritmo lento, especialmente para a soja. Os números contemplam os 18 principais estados produtores de soja e milho e os 15 maiores de algodão, permitindo uma análise precisa do progresso das lavouras

Mancha-alvo avança em lavouras de algodão
Nos últimos dois anos, a mancha-alvo, causada pelo fungo Corynespora cassiicola, tem ganhado espaço nas lavouras de algodão do Mato Grosso, desafiando o foco tradicional dos produtores, que historicamente priorizam o controle da ramulária. A intensificação da doença está ligada principalmente à sucessão soja-algodão e à queda de eficácia de fungicidas comerciais, especialmente as carboxamidas, no controle da mancha-alvo