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O delegado Thiago Garcia Damasceno, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que as mortes de dois moradores de rua não tiveram uma “causa”, que este foi um “crime de ódio” praticado por dois policiais militares. A internação de um dos acusados com ferimento na perna logo após o duplo assassinato e explicação “esdrúxula” para a lesão chamaram atenção dos policiais civis.

O policial militar Cássio Teixeira Brito, acusado de assassinar dois moradores de rua em Rondonópolis (225 km ao sul), foi preso e o comparsa Elder José da Silva, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) segue foragido. Os mandados de prisão foram emitidos na manhã desta sexta-feira (29) e cumpridos pela Polícia Civil.

Ações operacionais realizadas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis resultou, neste ano, em R$ 10 milhões em ativos bloqueados e recuperados em investigações sobre crimes patrimoniais, entre eles roubo de cargas e de insumos agrícolas, tráfico de drogas e organização criminosa.

Um homem, que não teve o nome divulgado, foi achado morto no bairro Novo Mundo, em Várzea Grande, na noite de quinta-feira (28). Ele estava com as mãos amarradas e apresentava marcas de tiros. Os suspeitos ainda não foram localizados.

A execução de dois moradores em situação de rua em tentativa de chacina em Rondonópolis (212 km ao sul) foi praticada por dois policiais militares sob efeito de álcool e outras substâncias. Eles usavam o veículo da esposa de um deles, duas pistolas Glock 9 mm da Polícia Militar e um revólver. Os fatos foram denunciados aos veículos de comunicação e setores da segurança pública e judiciário nesta quinta-feira (28), um dia depois do ataque que deixou outros dois homens feridos, um deles em estado grave.

Policial penal de 35 anos, que não teve o nome divulgado, foi preso após roubar o carro de um motorista de aplicativo, na noite dessa quarta-feira (27), em Cuiabá, após desconfiar da rota. Nervoso, ele atirou na própria perna.

Homem de 51 anos foi preso após tentar colocar fogo na enteada, na noite de quarta-feira (27), em Barra do Garças (509 km ao leste de Cuiabá). O suspeito estava embriagado, quando agrediu a esposa e seus enteados.