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O acesso a fornecedores internacionais com registros ativos é um fator estratégico para o mercado brasileiro de defensivos agrícolas, especialmente em um cenário de elevada exigência regulatória. Em 2025, uma análise dos registros de pesticidas apresentados por empresas chinesas no Brasil mostra um movimento consistente de busca por parcerias comerciais já estruturadas e com produtos aptos à contratação

A aprovação do novo marco regulatório de fitoterápicos sinaliza uma tentativa de reverter a baixa relevância econômica do segmento no mercado farmacêutico brasileiro. Mesmo com ampla diversidade vegetal, os medicamentos à base de plantas ainda representam parcela reduzida dos registros nacionais e têm presença limitada no sistema público de saúde, cenário que a nova norma pretende alterar ao simplificar procedimentos e atualizar critérios técnicos

A entrada em vigor do novo marco legal dos seguros inaugura uma fase de ajustes e expectativas para um setor que há anos aguardava maior clareza regulatória. Segundo análise de Sylvie Boechat, Legal Manager na Santos & Santana Advogados, a legislação surge com a proposta de modernizar regras, ampliar a transparência e reforçar a boa-fé contratual, buscando maior segurança jurídica em um mercado marcado por intensa judicialização

O mercado agrícola internacional encerrou o ano com poucas alterações relevantes nos principais indicadores de oferta e demanda. Segundo levantamento da consultoria AZ Group, os dados mais recentes indicam ajustes pontuais nas estimativas de produção, área e produtividade, além de revisões nos estoques, refletindo o andamento das lavouras e as condições climáticas ao longo da safra

Os contratos futuros da soja encerraram o pregão em queda, refletindo um cenário de demanda mais fraca e vendas externas abaixo do ritmo registrado no ano anterior. De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado em Chicago reagiu a dados oficiais que indicam atraso nas vendas totais e perda de competitividade do produto norte-americano em diferentes destinos

O mercado da soja do Rio Grande do Sul opera travado, com produtores descapitalizados e traumatizados por perdas recentes adotando postura defensiva, evitando vendas futuras que possam se transformar em contratos impossíveis de cumprir caso a seca se agrave. As informações são da TF Agroeconômica

Os contratos futuros de milho tiveram movimentos distintos nas bolsas, refletindo ajustes técnicos e fatores de demanda em um período de menor liquidez no mercado. Segundo análise da TF Agroeconômica, o mercado brasileiro foi pressionado por realização de lucros e pelo ritmo lento de negócios típico do final de ano, enquanto o cenário internacional foi sustentado por exportações firmes e desempenho recorde do setor de etanol

O mercado de milho no Rio Grande do Sul segue com baixo dinamismo, segundo informações da TF Agroeconômica. “As referências continuam amplas, variando entre R$ 58,00 e R$ 72,00/saca, enquanto o preço médio estadual avançou para R$ 62,61/saca, com alta semanal de 0,71%, refletindo ajustes localizados e a liquidez ainda restrita no mercado spot”, comenta

O mercado de trigo nos estados do Sul do país apresenta ritmo lento e baixa fluidez nas negociações, influenciado por fatores sazonais, câmbio e pelo nível confortável de abastecimento da indústria. Segundo a TF Agroeconômica, o período de final de ano contribui para a redução das operações, com expectativa de paralisações temporárias em moinhos e menor urgência de compras

A resistência de França e Itália voltou a colocar o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul em um dos seus momentos mais delicados. Às vésperas de decisões no Conselho Europeu, o presidente francês Emmanuel Macron reafirmou que o tratado não pode ser assinado nas condições atuais, alegando riscos à agricultura europeia e falta de garantias efetivas para assegurar concorrência leal. A posição francesa reacende incertezas sobre um acordo negociado há décadas e considerado estratégico para ambos os blocos