agropecuária

Produtores são orientados a modernizar atividades no campo
Na abertura, o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, ressaltou que o programa Duas Safras é fundamental no sentido de o setor seguir buscando em conjunto soluções para a agricultura. “Eu penso que existe uma união de forças muito grande, uma cooperação bastante intensa das cooperativas, das entidades, em conjunto com o Senar, para que a gente possa sempre ter sustentabilidade nos nossos negócios”, afirmou. Velho destacou que, nos primeiros dois dias, foram 14,5 mil visitantes. “Um retorno muito positivo das empresas que estão aqui conosco. E a parte que cabe a nós, entidades, é levar adiante todas as pautas para defender este setor tão importante. Nós vamos continuar sempre firmes e fortes na busca de soluções e é por isso que as entidades trabalham em conjunto”, concluiu.

Força da solidariedade que salvou vidas nas enchentes vira livro
O Rio Grande do Sul viveu, em 2024, um episódio que nunca sairá de nossas memórias: as enchentes que causaram danos em 95% do Estado, afetando 2,3 milhões de pessoas, deixando 626 mil desabrigados, além de 183 mortos e 27 desaparecidos. Esses números, além dos prejuízos causados pelo desastre poderiam ser ainda mais superlativos, não fosse a boa vontade e a capacidade de mobilização de um grupo de cinco arrozeiros de Pelotas.

Inoculante biológico potencializa produtividade do milho e reduz uso de fertilizantes
O uso de bioinsumos na agricultura tem se consolidado como uma estratégia eficiente para aumentar a produtividade das lavouras e reduzir custos com insumos químicos. Uma nova formulação de inoculante líquido contendo as estirpes de Azospirillum brasilense Ab-V5 e Ab-V6 apresenta vantagens significativas para a cultura do milho, proporcionando maior concentração de células e tempo de prateleira prolongado. Como resultado, há um melhor desempenho das bactérias na promoção do crescimento das plantas e na absorção de nutrientes.

Impacto da seca no RS: “inadmissível o quanto perdemos”, afirma Aod Cunha
A escassez hídrica e a falta de infraestrutura para irrigação foram apontadas como os maiores entraves ao crescimento econômico do Rio Grande do Sul durante a 35ª Abertura Oficial da Colheita do arroz e Grãos em Terras Baixas. O economista Aod Cunha, ex-secretário da Fazenda do Estado, destacou o impacto da estiagem não apenas no setor agropecuário, mas em toda a cadeia produtiva gaúcha.

Crise adiada? economia cresce, mas especialistas alertam para riscos
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, registrou um crescimento de 0,80% em setembro em relação ao mês anterior, surpreendendo o mercado. Segundo o artigo de Tiago Piassum e Cristiano Oliveira, publicado pela Rivool Finance, a previsão inicial do Boletim Focus era de apenas 1,6% de crescimento para 2024, mas os números já acumulam mais de 3% nos últimos 12 meses.

Alta do milho desafia resistência; soja perde força
A soja encerrou a última semana em queda na Bolsa de Chicago, com o contrato para março recuando 1,3% e fechando a sexta-feira (14) a 1036 cents por bushel, segundo a StoneX. A pressão sobre os preços persiste devido às boas perspectivas para a safra brasileira, que devem manter o balanço global confortável em 2024/25. No entanto, a safra da Argentina segue preocupando, após o USDA reduzir sua estimativa de produção para o país em 3 milhões de toneladas

Café arábica bate recorde real de preços; demanda segue aquecida
Os preços do café arábica seguem em alta e renovaram recordes reais ao longo de fevereiro, conforme aponta o boletim informativo do Cepea. No dia 12, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, atingiu R$ 2.769,45 por saca de 60 kg, o maior valor real da série histórica iniciada em 1996. Apesar de pequenas oscilações nos dias seguintes, as cotações se mantiveram acima de R$ 2.700/sc.

Mercados abrem dia em alta
De acordo com a TF Agroeconômica, os mercados de soja, milho e trigo abriram em alta nesta terça-feira (20) em resposta a fatores climáticos e geopolíticos. A soja em Chicago (CBOT) opera a US$ 1.037,25 por bushel (+5,50), impulsionada pela valorização do óleo e preocupações com uma nova onda de calor na Argentina. No Brasil, o indicador CEPEA registra R$ 130,57 por saca (+0,17% no dia e +1,22% no mês)

Mercado do trigo: preços em alta no RS
De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado do trigo segue em ritmo lento, com oscilações nos preços e variações na demanda. No Rio Grande do Sul, o preço da saca no balcão subiu para R$ 68,00 em Panambi, refletindo a maior oferta do estado, que ainda possui cerca de 1,15 milhão de toneladas disponíveis. No mercado local, uma trading já oferece cotação para trigo milling, com entrega entre novembro e dezembro, a R$ 79,18/saca no porto de Rio Grande. Os moinhos locais seguem cautelosos, cobrindo suas posições gradativamente, enquanto compradores indicam valores entre R$ 1.350,00 e R$ 1.400,00/t para trigos mais fortes. Exportadores focam no fechamento de posições conforme a nomeação de navios

Confira como está o milho no meio da semana
No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, a exportação deverá passar de 750 mil toneladas, segundo informações da TF Agroeconômica. “Indústrias seguem olhando e comprando milho, agora cobrindo o mês de fevereiro e março. Preços de compra da indústria: Santa Rosa R$ 71,00, Ijuí R$ 71,00, Não Me Toque R$ 72,00, Marau R$ 72,00, Gaurama R$ 72,00, Arroio do Meio R$ 73,00, Lajeado R$ 73,00, Seberi R$ 73,00, Montenegro R$ 74,00. Armazenadores, vão vendendo, na medida que o produtor vende. Pedidas variam de R$ 71,00 a R$ 75,00 interior, fevereiro/março cheio”, comenta