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As colheitas estão pressionando e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) cedeu nesta segunda-feira para o milho, com desvalorizações que chegam a 1,56% por contrato, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Assim como na sexta, os principais fatores de pressão foram o avanço do plantio nos EUA e início da colheita da safrinha no Brasil”, comenta.

No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, os preços seguem se valorizando, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No estado, a indicação para a soja no porto (no melhor momento do mercado) foi de R$ 139,50 para entrega em junho, com pagamento em 01/07, e R$ 140,50 para entrega em julho, com pagamento final no final de julho. No interior, os preços seguiram a referência de cada localidade, com R$ 132,00 em Cruz Alta, Passo Fundo, Ijuí e Santa Rosa/São Luiz, todos com pagamento no início de julho. Os preços em Panambi caíram para R$ 117,00 por saca para o produtor”, comenta.

O Rio Grande do Sul enfrenta uma das piores crises climáticas de sua história. Nas últimas semanas, chuvas torrenciais e enchentes elevaram o nível do Rio Guaíba a 5,35 metros, superando o recorde estabelecido em 1941. As precipitações, que chegaram a volumes de até 700mm, têm causado danos devastadores ao estado, especialmente no setor do agronegócio.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, a área cultivada com cana-de-açúcar abrange 2.327 hectares, com uma produtividade média inicialmente esperada de 52 toneladas por hectare, conforme o Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira (30/05) pela Emater/RS-Ascar.

De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira (30/05) pela Emater/RS-Ascar, na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, nas Missões, o cultivo de alfafa abrange uma área de 2.017 hectares, com uma produtividade esperada de 11,5 toneladas por hectare de feno.

As condições climáticas adversas continuam a afetar a produção de morangos na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, de acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (30/05). O predomínio de chuvas e nebulosidade tem mantido a colheita em níveis muito baixos, abaixo da demanda usual do mercado.

Diante da grave situação causada pelas enchentes e alagamentos no Rio Grande do Sul, que resultaram na declaração de calamidade pública ou situação de emergência em mais de quatrocentos municípios, é essencial que os produtores rurais estejam bem informados sobre os contratos de crédito rural e seguro agrícola. Frederico Buss, advogado da HBS Advogados, alerta para a necessidade de atenção às recentes mudanças e procedimentos legais.

O Sindicato dos Controladores de Pragas (SindPrag) emitiu um alerta importante para a população do Rio Grande do Sul sobre o aumento significativo de pragas e vetores devido aos recentes alagamentos na região. As enchentes criaram ambientes propícios para a proliferação de mosquitos, ratos, baratas e outros insetos, elevando o risco de doenças graves como dengue, leptospirose, febre amarela e hepatite A.

A Lei de Proteção de Cultivares (LPC) foi discutida durante o Encontro Nacional dos Produtores de Sementes de Soja (ENSSOJA) em Foz do Iguaçu, com destaque para a necessidade de atualização da legislação. Fabrício Rosa, diretor executivo da Aprosoja Brasil, ressaltou que embora a lei tenha favorecido a inovação, há pontos fracos, como baixo estímulo para novos entrantes e direcionamento de pesquisas em produtividade, além da falta de filtros em aspectos importantes para os produtores, como tolerância a pragas e doenças e teor de proteína da oleaginosa.

Em maio, os preços dos combustíveis apresentaram estabilidade, com a gasolina sendo comercializada a R$ 6,02 por litro e o etanol a R$ 4, conforme aponta a análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). Este levantamento consolidou dados das transações realizadas em postos de combustível, oferecendo uma média precisa para o fechamento do mês.