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As cotações do trigo após subirem para níveis importantes no final de maio em Chicago, quando o primeiro mês bateu em US$ 7,00/bushel, a mais elevada cotação desde a segunda quinzena de julho/23, voltaram a recuar nestes primeiros dias de  junho, conforme a análise do Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema).

O recuo em Chicago e o avanço da colheita da safrinha brasileira estariam na origem  desta estabilização dos preços nacionais.

As cotações da soja cederam bastante nesta semana em Chicago. De acordo a análise semanal na Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), o bushel da  oleaginosa chegou a bater em US$ 11,77 no dia 05/06, após US$ 12,48 no dia 24/05.  Ou seja, em sete dias úteis o mesmo perdeu 5,7% de seu valor.

A pressão de baixa no mercado pecuário, que afetou os preços e desacelerou os negócios ao longo da semana, foi evidente, conforme destacado pela análise do informativo “Tem Boi na Linha”. Com escalas médias de 10 dias, os compradores mostraram-se mais inflexíveis, resultando em alguns deles afastados das compras.

A pesquisa agrícola no Brasil, liderada pela Embrapa, está transformando o trigo tropical em uma nova fronteira agrícola, não apenas enriquecendo o conhecimento nacional, mas também influenciando outras regiões tritícolas do mundo, conforme afirmou a Embrapa.

Nesta sexta-feira (7), o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, começou o dia em queda, refletindo a repercussão dos dados de emprego divulgados nos Estados Unidos. Por volta das 10h10, o índice acionário registrava um declínio de 0,91%, atingindo os 121.776,53 pontos. À medida que o dia avançava, o índice continuava sua trajetória descendente, ultrapassando a marca dos 121 mil pontos, com uma queda de 1,68%, chegando a 120.863 pontos próximo ao fechamento do mercado.

O Itaú BBA anunciou recentemente uma revisão em suas estimativas para duas gigantes do setor de alimentos no Brasil, JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3), com base em um panorama mais favorável para a carne de frango e os desafios em curso para o mercado de carne bovina.

A Aon lançou seu relatório sobre os impactos climáticos do primeiro trimestre de 2024, destacando os desafios enfrentados pelo Brasil e pelo mundo. O país enfrentou uma severa seca, resultando em perdas econômicas de US$ 1,3 bilhão, impactando tanto a agricultura quanto o abastecimento de água.

Os preços da laranja destinada à indústria estão, desde o começo de 2024, operando em patamares máximos em 30 anos. Levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, nesta semana, a fruta é negociada no spot do estado de São Paulo a R$ 85,00/caixa de 40,8 kg, colhida e posta na fábrica, recorde real de toda a série do Cepea, iniciada em 1994 (as médias foram deflacionadas pelo IGP-DI).

O Brasil agora poderá exportar noz-pecã para a China, após a aprovação dos requisitos sanitários e de quarentena pelo país asiático. O protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração-Geral das Alfândegas da República Popular da China (GACC) foi assinado no dia 6 de junho durante a plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), em Pequim.