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O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) revisou a demanda de soja para as safras 2023/24 e 2024/25. Segundo o relatório, a estimativa de exportações da safra 23/24 foi reduzida para 24,96 milhões de toneladas, uma queda de 3,51% em relação à previsão de outubro de 2024.

A Federação da Agricultura e Pecuária de São Paulo (Faesp), sob a liderança de Tirso Meirelles, manifestou seu apoio aos produtores rurais do Paraná que enfrentam invasões de terra em suas propriedades. Meirelles destacou o impacto negativo dessas ações sobre a segurança jurídica no campo, uma preocupação que também foi abordada pelo presidente da Federação Paranaense de Agricultura (Faep), Ágide Eduardo Meneguette. Meneguette esteve presente em fazendas afetadas, incluindo a Fazenda Brilhante, localizada em Terra Roxa, e conversou com produtores que enfrentam dificuldades para manter suas atividades agrícolas em meio às ocupações

O mercado brasileiro recebeu mais uma aprovação sanitária de Singapura para exportação de lagostas vivas, consolidando a entrada do produto brasileiro nesse destino asiático. 

Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral), publicado nesta quinta-feira (7) com base nos dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de soja para a safra 2024/25 deve atingir 166 milhões de toneladas, um crescimento de 12,7% em relação à safra anterior.

O mês de outubro registrou chuvas que implicaram os trabalhos em campo, como a colheita de trigo no Sul do Brasil, impactando diretamente o Rio Grande do Sul e o Paraná, conforme indica o boletim do Cepea . Especialmente no Rio Grande do Sul, as precipitações causaram interrupções no cronograma de colheita.

Eduardo Berbigier, advogado tributarista, especialista em Agronegócio, escreveu um texto alertando para os impactos da reforma tributária (PLP 68/2024) em tramitação no Senado, que já recebeu mais de 1.400 emendas. A expectativa é que o texto seja votado até o final do ano, com mudanças que exigem ajustes fiscais importantes, especialmente para os produtores rurais

O mercado de boi gordo em São Paulo apresenta novas máximas, com negócios já sendo fechados a R$ 330,00 por arroba, segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3, que reflete o valor para negócios no mercado spot paulista para bois com 16 arrobas ou mais, fechou a R$ 320,90 nessa terça-feira, 5 de novembro. Esse valor é registrado à vista e sem a cobrança do Funrural.

De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de milho no Brasil está experimentando uma leve redução nos preços pedidos pelos vendedores, mas a demanda permanece retraída, com compradores se afastando das negociações para os meses imediatos. As cotações de prêmio no porto de Paranaguá, para o mês de novembro, foram ajustadas para R$ 140,00/sc, uma queda de R$ 2,00, enquanto em dezembro houve estabilidade a R$ 145,00/sc. Para os contratos de janeiro e julho de 2025, os valores se mantiveram constantes em R$ 135,00/sc e R$ 88,00/sc, respectivamente.

Nesta quinta-feira (07.11), o clima úmido e instável segue presente em grande parte do Brasil, desafiando os trabalhos em campo. De acordo com o meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues, o país vive um cenário típico da primavera, marcado por pancadas de chuva isoladas e uma sensação de abafamento devido à alta umidade.

Conforme dados da TF Agroeconômica, a B3 encerrou em alta nesta quarta-feira para o milho, impulsionada pelos ganhos na Bolsa de Chicago e limitada pela flutuação do dólar. Os principais contratos de milho apresentaram elevação nos preços, enquanto o dólar, que havia atingido uma máxima de R$ 5,862, recuou significativamente ao longo do dia, encerrando a R$ 5,674 na venda (-1,26%). Essa desvalorização do dólar, no entanto, não afetou os contratos na B3 devido ao suporte positivo de Chicago, onde os contratos futuros fecharam a US$ 4,16 para dezembro, uma alta de 2,00 pontos