agropecuária

Melhorar o desempenho de uma fazenda requer eficiência, maximizando o rendimento das áreas produtivas. Em projetos de produção extensiva, as pastagens são fundamentais, mas tendem a degradar com o tempo. Estudos recentes da Embrapa revelaram que o Brasil possui 28 milhões de hectares de pastos degradados, com potencial para expansão agrícola ou pecuária.

De acordo com as informações fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE), o mercado de Feijão-carioca no Paraná está passando por um período de estabilidade, mesmo com os esforços contínuos dos produtores para resistir à venda com os valores praticados na semana anterior. Atualmente, os preços no campo giram em torno de R$ 250 por saca, podendo alcançar valores um pouco superiores dependendo das condições de pagamento. Essa resistência dos produtores é um indicativo da tentativa de manter o equilíbrio no mercado, evitando uma queda nos preços em um cenário já marcado pela cautela.

Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de milho para exportação no Brasil apresentou variações importantes nos prêmios, com movimentos distintos entre os meses de setembro a dezembro. Em setembro de 2024, os prêmios fecharam com comprador a +103, um aumento de 3 pontos, enquanto para outubro, o comprador recuou para +100, uma queda de 3 pontos.

O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul registrou negócios pontuais entre pequenas granjas no noroeste, mas as demais regiões se mantiveram paradas, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho diferido com ofertas cada vez mais escassas. Nas indicações, mantidas já há semanas, Santa Rosa a R$ 63,00; Não-Me-Toque a R$ 64,00; Marau e Gaurama R$ 64,50; Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 65,50 e Montenegro a R$ 66,00. Negócios pontuais, entre pequenas granjas e produtores, foram relatados ao noroeste, em um volume de não mais do que 2 mil toneladas, a R$ 64,00 CIF”, comenta.

Segundo a TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho na B3 encerraram a terça-feira (03) em alta, impulsionados pelo retorno das bolsas internacionais após o feriado nos Estados Unidos. O contrato de novembro/24 na Bolsa de Chicago registrou um aumento de 2,25 centavos, fechando a US$ 4,09 por bushel. 

No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul os preços subiram um pouco, mas os negócios seguem parados, segundo informações da TF Agroeconômica. “As cotações locais registraram R$ 142,00 para entrega em setembro, com pagamento programado para 30/09. No interior do estado, os preços variaram conforme cada região: R$ 133,50 em Cruz Alta, R$ 133,50 em Passo Fundo, R$ 133,00 em Ijuí e R$ 132,00 em Santa Rosa/São Luiz, todos com pagamento agendado para 30/09 e destinados à fábrica. Ademais, os preços do produto em Panambi registraram um aumento, chegando a R$ 119,00 por saca para o produtor”, comenta.

Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de soja em Chicago (CBOT) registrou alta significativa nesta terça-feira, impulsionado pela forte demanda extra da China. O contrato de soja para setembro de 2024, que serve como referência para a safra brasileira, fechou com uma valorização de 1,53%, ou 15,00 cents/bushel, atingindo $997,00 por bushel. 

A Defesa Civil de São Paulo estendeu até sexta-feira (6) o alerta de risco elevado para incêndios nas regiões norte, noroeste e oeste do estado. De acordo com o meteorologista Gabriel Rodrigues, do Portal Agrolink, as condições climáticas desses próximos dias continuarão críticas, com tempo seco e temperaturas em elevação, favorecendo o surgimento de queimadas. “Estamos observando um cenário de extremo calor, onde os termômetros podem chegar a 39°C em cidades como Presidente Prudente, Araçatuba e Tupã, com umidade relativa do ar caindo para níveis críticos, entre 13% e 15%”, destacou Rodrigues.

Segundo o meteorologista Gabriel Rodrigues, do Portal Agrolink, o Sul do Brasil deve se preparar para mudança no clima nos próximos dias, com a formação de uma frente fria que pode provocar temporais em algumas regiões. Esse sistema se desenvolverá a partir de um cavado, uma área alongada de baixa pressão que se estende desde o norte da Argentina, passando pelo Paraguai e pelo Rio Grande do Sul.

Segundo informações divlgadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), uma pesquisa conduzida pelo Centro Experimental Central do Instituto Agronômico (IAC) em Campinas (SP), em colaboração com a Embrapa Meio Ambiente e a Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, avaliou os efeitos do biochar de eucalipto em solos argilosos típicos de regiões tropicais.