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A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China vem gerando forte pressão sobre o mercado global de commodities agrícolas, especialmente soja, milho e grãos, segundo Carlos Cogo, da Cogo Inteligência em Agronegócio. A alta do dólar e as novas tarifas propostas pelos EUA tornam os grãos americanos mais caros no exterior, prejudicando sua competitividade.

Oito lideranças indígenas Kaingang da Terra Indígena Xapecó (SC) se reuniram com parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para pedir apoio à aprovação do Projeto de Lei (PL 4297/24). A proposta visa autorizar o cultivo de sementes transgênicas em terras indígenas, uma prática atualmente proibida pela Lei nº 11.460 de 2007.

Um estudo do Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR), vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), revela que o Brasil tem potencial para se tornar líder na produção de bioplástico a partir da cana-de-açúcar, substituindo o plástico convencional derivado de petróleo. A pesquisa, publicada na Nature Communications, aponta que o país possui 3,55 milhões de hectares disponíveis para o cultivo da cana com baixo impacto ambiental

O mercado de trigo no sul do Brasil apresenta movimento lento, com os produtores aguardando melhor definição de qualidade para fechar negócios. Segundo a TF Agroeconômica, no Rio Grande do Sul, a colheita avançou, apesar das chuvas, alcançando 77% das áreas, restando regiões mais ao norte e nordeste para concluir

No estado do Rio Grande do Sul, o mercado de milho se encontra praticamente sem oferta, com pedidas entre R$ 77 a R$ 79,00, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nas indicações, manutenção: Santa Rosa a R$ 73,00; Não-Me-Toque a R$ 74,00; Marau e Gaurama R$ 74;00 Arroio do Meio, Lajeado e Frederico Westphalen a R$ 75,00 e Montenegro a R$ 77,00. Vendedores a partir de R$ 80,00 no FOB interior e R$ 82,00 CIF fábricas. Negócios pontuais em Frederico Westphalen, onde 300 toneladas foram negociadas a R$ 75,00”, comenta

O mercado futuro de milho na B3 registrou queda nos principais contratos nesta terça-feira (12), com traders realizando lucros após uma sequência de altas nos últimos dias. Segundo a TF Agroeconômica, a estabilidade da moeda norte-americana influenciou o ajuste de preços, enquanto na Bolsa de Chicago (CBOT) também houve desvalorização. O contrato de dezembro/24 na CBOT fechou a US$ 4,28 por bushel, com leve queda de 1,5 pontos (-0,35%), refletindo preocupações com possíveis impactos na produção de biocombustíveis

O mercado de soja do estado do Rio Grande do Sul fechou em R$ 147,70 para entrega em novembro, e pagamento 29/11, no Porto, segundo informações da TF Agroeconômica. “No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça. R$ 140,00 Cruz Alta – Pagamento em 29/11. R$ 140,00 Passo Fundo – Pagamento em 29/11. R$ 139,00 Ijuí – Pagamento em 29/11. R$ 138,50 Santa Rosa / São Luiz – Pagamento em 29/11. Preços de pedra, em Panambi, subiram para R$ 126,00 a saca, para o produtor”, comenta

Nesta quarta-feira (13.11), o avanço de uma frente fria combinada com os corredores de umidade elevou as condições de chuva em grande parte do Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte do Brasil. De acordo com o meteorologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues, o padrão atmosférico atual configura chuvas mais intensas e distribuídas, com potencial para formação de uma nova Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) nos próximos dias, mantendo o céu encoberto e temperaturas abaixo dos 30°C em regiões centrais do país.

No entreposto de Contagem da CeasaMinas, o último monitoramento de preços, realizado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), revelou alta nos preços de diversas hortaliças durante as duas semanas analisadas, de 28 de outubro a 8 de novembro.

As exportações de carne bovina de Mato Grosso registraram um novo recorde em outubro, com o maior volume mensal da história do estado, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).