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Em 2023, os investimentos chineses no Brasil chegaram a US$ 1,73 bilhão, um aumento de 33% em relação ao ano anterior. A maior parte dos investimentos foi para energias verdes, que representaram 72% dos projetos, o maior percentual desde 2007. O Brasil foi o 9º maior destino de capital chinês no ano. Em contraste, os investimentos chineses em países como Estados Unidos e Austrália caíram significativamente, enquanto os investimentos na Nova Rota da Seda cresceram 37% devido a iniciativas em energias limpas.

A Yara marca presença no Congresso Brasileiro do Algodão, maior evento da cotonicultura nacional, que acontece de 03 a 05 de setembro, em Fortaleza (CE). A companhia apresenta dois lançamentos que visam o aumento do patamar de produtividade e a sustentabilidade na cultura.

Segundo a Hedgepoint Global Markets, o cenário para as próximas safras de milho e soja nos Estados Unidos é promissor. De acordo com Ignacio Espinola, analista sênior de Grãos da Hedgepoint, as perspectivas para a safra 24/25 indicam uma produção robusta, semelhante à registrada no ciclo 23/24. Para o milho, a expectativa é de que a produção alcance aproximadamente 385 milhões de toneladas, mantendo-se estável em relação ao ciclo anterior. Esse resultado é atribuído a melhores rendimentos, apesar da redução na área plantada.

Nesta terça-feira (3), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da 14ª edição do Congresso Brasileiro do Algodão, em Fortaleza (CE). Promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e com o tema “O algodão brasileiro em foco: perspectivas do mercado internacional”, o evento destacou o papel crucial do Brasil no mercado global, discutindo as tendências e desafios que moldarão o futuro do setor nos próximos anos.

De acordo com William I. Tierney, Jr., PhD, Chief Economist da AgResource Company, o Brasil pode enfrentar uma escassez de soja para exportação nos próximos 45 dias. Recentes dados de exportação indicam que as remessas de soja brasileira na última semana somaram 1,47 milhão de toneladas, uma queda em relação às 1,90 milhão de toneladas enviadas na semana anterior.

O rebanho bovino de Mato Grosso atingiu 31,52 milhões de cabeças em 2024, marcando uma redução histórica de 8,17% em comparação com 2023, segundo análise do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Com o fim do vazio sanitário em algumas regiões do Brasil, a partir de setembro, os produtores de soja se preparam para a nova temporada de semeadura, enfrentando desafios climáticos e econômicos. A produção de soja no Brasil deve crescer 12% na safra 2024/2025, segundo a DataAgro, mas a possível influência do fenômeno La Niña e o aumento dos estoques globais, aliado à expectativa de safra recorde nos EUA, podem impactar os custos e os preços da commodity. 

A colheita da nova safra de trigo no Paraná, maior produtor do cereal no Brasil, avança, mas com produtividade e qualidade abaixo das expectativas dos agricultores. Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), esse cenário é reflexo das condições climáticas desfavoráveis, especialmente das geadas intensas que atingiram o estado durante o período de colheita.

O mercado de créditos de carbono no agronegócio brasileiro está em expansão, abrindo inúmeras oportunidades para os produtores rurais, como destacado por Carlos Cogo, Sócio-Diretor de Consultoria da Cogo Inteligência em Agronegócio, em sua postagem no LinkedIn. Esse conceito, originado com o Protocolo de Kyoto em 1997, visa à redução de gases de efeito estufa (GEE), responsáveis por problemas ambientais relacionados às mudanças climáticas. Cada tonelada de dióxido de carbono equivalente (CO²) não emitida gera um crédito de carbono, que pode ser comercializado entre países que reduziram suas emissões e aqueles que ainda precisam cumprir suas metas.

A Sumitomo Chemical, referência mundial na fabricação e comercialização de soluções agrícolas e de saúde ambiental, lança o fungicida Pladius® para o controle da  ramulária (Ramulariopsis pseudoglycines), considerada a principal doença fúngica foliar do algodoeiro. A praga pode provocar redução de 35% na produtividade e, em situações extremas, saltar para 70% de acordo com pesquisadores da Embrapa Algodão. O lançamento da solução será no dia 3 de setembro, durante o primeiro dia do 14o Congresso Brasileiro do Algodão, principal evento do segmento no país que acontecerá até 5 de setembro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.