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Produtores de arroz reforçam manejo fitossanitário para garantir produtividade
O setor orizícola brasileiro segue adotando novas estratégias para o controle de pragas, doenças e plantas daninhas, impulsionando o uso de defensivos agrícolas. Dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, a área tratada com defensivos cresceu 9,2% no país, totalizando mais de 2 bilhões de hectares.

Fila nos portos: café brasileiro enfrenta até 40 dias de atraso para embarque
Os gargalos logísticos nos portos brasileiros continuam impactando a exportação de café, gerando perdas expressivas ao setor. De acordo com dados informados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), em janeiro de 2025, 672.113 sacas de 60 kg do produto – o equivalente a 2.037 contêineres – ficaram paradas nos portos devido a atrasos e mudanças frequentes nas escalas dos navios, além de rolagens de cargas recorrentes.

Avanço da cigarrinha-do-milho exige novo olhar sobre manejo
O ataque da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) tem preocupado produtores em diferentes regiões do país neste início de safrinha. A praga, responsável pela transmissão de doenças como o enfezamento do milho, compromete diretamente a produtividade das lavouras e exige estratégias de controle mais eficientes.

Da lavoura à mesa: a importância do Arroz na segurança alimentar brasileira
A importância do arroz para a economia e a alimentação foi um dos temas centrais da Abertura Oficial da Colheita do arroz, realizada em Capão do Leão, no Rio Grande do Sul. O arroz é um dos alimentos mais tradicionais da mesa do brasileiro, mas seu valor vai muito além da alimentação diária. O setor orizícola movimenta uma ampla cadeia produtiva que envolve desde o campo até a indústria e o varejo. Durante o evento, especialistas do setor destacaram a necessidade de fortalecer a cadeia produtiva, investir em inovação e incentivar o consumo do grão no Brasil.

Produtores seguram vendas de milho
Os preços do milho tiveram altas expressivas na última semana em diversas regiões monitoradas pelo Cepea. De acordo com o boletim informativo do Centro de Pesquisas, a valorização do cereal é impulsionada pela menor disponibilidade no mercado spot nacional e pelo aumento da demanda por parte dos compradores.

Produtores priorizam colheita e reduzem negociações de soja
A colheita da soja avança no Brasil e, com isso, os produtores estão mais cautelosos nas negociações no mercado físico. Segundo o boletim informativo do Cepea, muitos agricultores evitam comercializar grandes volumes neste momento, aguardando uma definição mais clara da tendência de preços para as próximas semanas.

Soja, milho e trigo iniciam a semana em baixa
Os preços da soja estão operando em queda na Bolsa de Chicago nesta manhã, refletindo o avanço da colheita no Brasil e a entrada de novos grãos no mercado, além das previsões de chuvas para áreas agrícolas da Argentina, que podem aliviar a seca em regiões críticas. Segundo a TF Agroeconômica, o contrato março da soja na CBOT registra US$ 1034,0 por bushel (-5,50), enquanto no Brasil, o indicador Cepea aponta valorização diária de 0,47%, fechando a R$ 131,78 por saca de soja

Preço do trigo deve subir
A TF Agroeconômica destacou que os preços do trigo tendem a subir tanto no mercado internacional quanto no doméstico, conforme indicam as variações do Cepea. Diante desse cenário, a recomendação para moinhos é se proteger das altas futuras adquirindo contratos no mercado futuro, o que exige um depósito menor e dispensa capacidade de armazenagem. Para aprofundar o conhecimento sobre essas operações, será realizado um curso presencial na Embrapa Trigo, em Passo Fundo, nos dias 7 e 8 de março, com apoio da ACERGS

Soja ainda tem incertezas
O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul ainda está cheio de incertezas, segundo informações da TF Agroeconômica. “No interior, os preços nas fábricas seguem os valores de cada praça: R$ 132,00 em Cruz Alta (pagamento em 31/03), R$ 131,00 em Passo Fundo (pagamento no final de março), R$ 132,00 em Ijuí (pagamento em 31/03), R$ 132,00 em Santa Rosa/São Luiz (pagamento em meados de abril). Já os preços de pedra em Panambi mantiveram-se em R$ 125,00 por saca para o produtor”, comenta

Chicago: Soja encerra semana com leve alta
A soja fechou em baixa nesta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), mas encerrou a semana com saldo positivo, conforme dados da TF Agroeconômica. O contrato para março, referência para a safra brasileira, caiu 0,57%, fechando a US$ 1039,50 por bushel. O contrato de maio recuou 0,54%, para US$ 1057,25 por bushel.